Timor é um país curioso. Lá longe, na nação do Loro Sae, o Presidente da República Ramos Horta, que levou três balázios á queima roupa por parte de um grupo de rebeldes, juntou os seus carrascos numa cerimónia pública de entrega das armas transmitida urbi et orbi, tendo trocado valentes «bacalhaus» com todos eles, dizendo que não alimenta rancor nem ódio. No final, mandou-os ir arejar as ideias para a cadeia. Estamos conversados...
29 abril, 2008
Horror à derrota
Esse fenómeno de massas e de vitórias eleitorais consecutivas, chamado AJ Jardim, tinha às 22h30 de 29 de Abril, 130 assinaturas no recém-lançado site de recolha de apoios para a virtual candidatura a líder do PSD. O presidente do governo regional da Madeira vai continuar o seu bluff mais um par de semanas, para depois dizer, com estrondo, que não concorre. É pena. Só lhe ficava bem. Não há democrata que se preze sem uma derrota, por mais insignificante que seja, no curriculo. Mário Soares que o diga.
«Andreia Albertine» ou André Luis Albertino?
Longe dos tempos áureos, o futebolista Ronaldo envolveu-se num escândalo sexual de contornos hilariantes. O jogador do AC Milan chamou umas «meninas» ao hotel para se divertir na companhia de amigos, mas no momento da verdade descobriu que uma ela era um ele. Ou seja, a «Andreia Albertine» que ele tinha requisitado, afinal chamava-se...André Luis Albertino. Ronaldo recusou pagar os serviços, a senhora (perdão, senhor), não gostou e a coisa meteu polícia. Temos novela, garantidamente.
«Manela, olh'ó passarinho!»
Muito oportuno o «boneco» que o DN apresenta na sua página 3 sobre o «boneco» que o «bate chapas» improvisado, Pacheco Pereira, decidiu tirar na apresentação da candidatura de Ferreira Leite. O historiador/blogger relevou a sua surpreendente queda para a imagem, fixando na sua máquina fotográfica um momento para mais tarde recordar, ou não...
28 abril, 2008
A revolução dos Coldplay
O quarto disco dos Coldplay, a lançar em Junho, promete ser um dos acontecimentos do ano. Chris Martin e sus muchachos escolheram «Viva la Vida», o título de um quadro da pintora mexicana Frida Khalo, e uma pintura de Delacroix, «A liberdade guiando o povo», para a capa do seu próximo trabalho. O primeiro single, «Violet Hill», poderá ser descarregado gratuitamente a partir de terça-feira, dia 30, no site da banda.
O monstro da pátria de Freud
Josef Fritzl infernizou durante 24 anos a vida à sua filha,Elisabeth. Simulou que esta tinha fugido de casa, refugiando-se numa seita religiosa, quando na verdade manteve-a sempre aprisionada num anexo de dimensões exíguas, ao qual se acedia por código secreto. Das sucessivas violações resultaram 7 filhos/netos. Um deles, acabou por falecer. Fritzal incinerou o bebé num forno da casa, como se de um cozinhado se tratasse. Há filmes de Hollywood com argumentos mais suaves. A Áustria, curiosamente a pátria de Freud e de Natascha Kampusch, está chocada. Doença ou perversão? Pena de morte, já.
Patinho feio
Patinha Antão, candidato à liderança do PSD, está a desfrutar ao máximo dos seus 15 minutos de fama. Iniciou hoje a volta a Portugal pelas base do partido e inaugurou o seu site de candidatura, um primor de piroseira e de arrogância. «Prof. Patinha Antão» lê-se com destaque colossal, ao lado de uma foto do economista, com uma bandeira de Portugal em fundo. A risada prossegue na secção «Press release», em que o próprio revela extractos de conversas com os seus colaboradores mais próximos e contesta que o director do »DN» o tenha apelidado de «candidato queijo da serra». Mas a cereja no topo do bolo acontece quando em rodapé Patinha Antão se auto-denomina: «candidato a Presidente do PSD e a Primeiro-Ministro de Portugal até 2017». O homem já parece o «Zé Manel» Barroso. Ele chega lá, só não sabe é quando.
Tsunami silencioso
A ONU e o Banco Mundial lançaram o alerta: o aumento espectacular do preço dos alimentos ameaça a estabilidade de quase uma centena de países. Cerca de 100 milhões de novos pobres e situações de tensão e conflito generalizadas são o cenário apocalítpico traçado pelas duas instituições que baptizaram o fenómeno de «tsunami silencioso». Uma espécie de III Guerra Mundial não declarada e por motivos distintos dos que originaram os conflitos anteriores no século XX. Desta feita, a a guerra é a da fome.
27 abril, 2008
Marcelo, o vendedor de tapetes
Manuela Ferreira Leite, que apresenta segunda-feira a sua candidatura à liderança do PSD, recebeu hoje o apoio de Marcelo Rebelo de Sousa. O comentador disse na sua «homilia» dominical que a ex-ministra é a única com hipóteses de ganhar e chegar a primeiro-ministro. O mais curioso é que Ferreira Leite está de candeias às avessas com o professor de Direito desde que este a acusou de ter «tirado o tapete a Marques Mendes» quando a «dama de ferro» não manifestou de forma expressa o apoio ao último presidente dos sociais-democratas. E Manuela é das que perdoa, mas não esquece.
A frase do dia
«No meio deste deserto não há de repente ninguém senão Santana Lopes, que na Assembleia da República adquiriu uma espécie de nova virgindade. É uma tentação para as tropas, sem cabeça, do populismo e um perigo para Manuela Ferreira Leite. Ainda não nos livrámos dele», Vasco Pulido Valente, Público, 27 Abril 2008
«Gato» ameaçado
Ricardo Araújo Pereira, a alma mater dos Gato Fedorento, foi obrigado a mudar-se de armas e bagagens com a sua prole, de uma bela vivenda da margem sul para Carnaxide. Motivo: as constantes ameaças que o actor tem recebido depois de as fotos da sua casa terem sido tornadas públicas por algumas revistas. Segundo refere a imprensa de hoje, o apoio de RAP ao aborto e o seu benfiquismo assumido estão na origem dos dissabores que tem sofrido. Humorista sofre...
Duelo ao sol e sem árbitro
Hillary Clinton convidou hoje Barack Obama, seu adversário na candidatura democrata às presidenciais norte-americanas, para um debate sem moderador, como o que opôs há 150 anos Abraham Lincoln e Stephen Douglas por um lugar no senado. Não é crível que o senador do illinois aceite o repto, mas se tal se viesse a realizar, valeria tudo, menos tirar olhos.
26 abril, 2008
Sócrates superstar
José Sócrates - Digam lá se eu não sou um tipo simpático? Abro os jardins do Palácio de S. Bento à populaça e ainda distribuo autógrafos como se fosse uma estrela pop. Porreiro, pá.
Cidadão anónimo - O senhor é um doce, exceptuando aqueles dias em que é um bocado arrogante, mas tem de aumentar a minha pensão e a da minha Maria. Caso contrário, está o caldo entornado.
O líder que eu escolhi
Tony Carreira foi até à Madeira apresentar a sua autobiografia intitulada «A vida que eu escolhi» e em entrevista ao DN Madeira não se coibiu de afirmar que Alberto João Jardim seria o político «ideal» para liderar o PSD. «Teria de mudar um bocadinho o seu estilo, mas acho que sim», disse o verdadeiro artista da canção nacional. Depois deste comentário elogioso ao querido líder madeirense, a participação de Tony e dos seus músicos na festa anual do PSD/Madeira do Chão da Lagoa deverá estar assegurada até, pelo menos, 2028.
Museu Maddie
A poucos dias de se cumprir 1 ano sobre o desaparecimento de Maddie, a casa que alojava a família McCann está transformada num local de romaria pagã, com visitas guiadas à residência no aldeamento Ocean Club, na Praia da Luz. Qualquer dia teremos o Museu Maddie naquela localidade do barlavento algarvio.
25 abril, 2008
Segredo de Estado?
Começam a ser demasiado frequentes as «gripes» do Presidente da República. O «24 horas» de hoje cita o assessor de imprensa de Cavaco que caracteriza de «grande indisposição» a crise que acometeu o presidente na madrugada de quarta para quinta-feira. Os rumores que correm em surdina sobre a saúde do chefe de Estado acabam por encaixar em sucessivos cancelamentos de agenda. Em Belém, os segredos de Estado são para ser mantidos, até ao limite.
«E depois do adeus»
À boleia do «Porto de Intimidade», vem-nos à memória uma música batida, mas que nunca cansa ouvir, pelo menos uma vez por ano, a 25 de Abril. É verdade, hoje está um fantástico dia de praia, mas é 25 de Abril. Lembram-se? Ou é preciso contar como foi?
O último fôlego do santanismo
Em pleno processo de auto-destruição, o PSD caminha para o abismo. A sede de protagonismo, leva Santana Lopes a avançar e a precipitar a ruptura com os menezistas, que permitiram ao santanistas sobreviver no último ano. Mais um sinal disso: o mandatário da juventude do candidato Pedro Passos Coelho chama-se Luís Menezes, dizem ter queda para a política, e é filho do ainda presidente social-democrata, Luís Filipe Menezes. Quem sai aos seus...
Resignar ou não resignar
O Presidente da República encomendou um estudo para aferir o conhecimento (ou a falta dele) dos jovens sobre o 25 de Abril, para concluir o óbvio: a ignorância anda à solta. No discurso de hoje da Assembleia Cavaco Silva reiterou que «não se resigna» perante este estado de coisas, só se lamenta que na passada semana na Madeira não tenha demonstrado o mesmo inconformismo.
23 abril, 2008
Um voto é um voto
O primeiro-ministro e a sua «guarda pretoriana», composta pelos ministros da Cultura, Assuntos Parlamentares, Obras Públicas, Ciência e Ensino Superior, Agricultura, estiveram hoje presentes na inauguração da exposição sobre a vida e obra de José Saramago, intitulada "A Consistência dos Sonhos", na Galeria D.Luís I, do Palácio da Ajuda. «Quero que ele saiba que nós gostamos dele, que nós o estimamos e que temos muito orgulho em tudo o que fez pela Língua Portuguesa e por Portugal (...) É com homens destes que se constrói a História do País (...) que se constrói um País melhor», disse Sócrates, numa clara colagem do que disse, no passado, sobre Cavaco. Depois de há um ano, ninguém do executivo socialista se ter deslocado a Lanzarote para a inauguração desta exposição, agora o Governo comparece em peso. Sócrates já só pensa e sonha em eleições. O seu lema diário é «um voto é um um voto». Que não falte a manteiga.
A frase do dia
«Com Luis Filipe Menezes, o PSD subiu dois lanços de escada, com Alberto João Jardim, o partido atirar-se-ia para o precipício», Henrique Monteiro, director do «Expresso», SIC-Notícias, 23 de Abril 2008
«I'm still alive, Obama»
A luta fratricida no seio dos democratas americanos consegue ser mais encarniçada do que a que se vive na família social-democrata lusitana. «Por favor, alguém páre com isto», escreveu hoje um articulista do «Washington Post», no seguimento da vitória de Hillary Clinton nas eleições no Estado da Pensilvânia. A corrida eleitoral, caso se arraste até à convenção do Verão, vai dar trunfos ao opositor republicano, John McCain, que com a vitória já no bolso, prepara tranquilamente o assalto final à Casa Branca, em Novembro.
O «dream team» da política
22 abril, 2008
Colombo «descobriu» o Big Mac
O astrofísico inglês, Stephen Hawking, conhecido pelos seus estudos sobre o universo e a gravidade, defendeu que o Homem se deve lançar na conquista do espaço com o mesmo espírito e ambição com que Cristóvão Colombo partiu para explorar o Novo Mundo no século XV. «Encontramo-nos na mesma situação a Europa em 1492. É possível que tenham argumentado que era uma perda de tempo enviar Cristóvão Colombo procurar algo que não existia. Mas o descobrimento da América mudou profundamente a antiguidade. Pensem nisto: não teríamos hoje o Big Mac». Sábias palavras as de Hawking. Certamente que a obesidade no planeta seria muito inferior. E a culpa é toda de Colombo.
Surrealizar por aí
Se se confirmar a candidatura de Santana Lopes à liderança do PSD, podemos concluir que o homem, para além de não saber fazer mais nada na vida, é masoquista e gosta de levar pancada, politicamente falando. O ex-primeiro ministro confessou, lucidamente, numa entrevista há um ano que os portugueses ainda não o tinham perdoado, mas pelos vistos, em vez de se refugiar num templo budista para que ninguém o visse, preferiu «andar por aí». Vai estampar-se, pela certa.
«Excitante» momento televisivo
«Excitante», foi a palavra que Mário Crespo utilizou para classificar o jogo do gato e do rato entre jornalistas e políticos à porta da sede do PSD, à Lapa. O portão ora abria, ora fechava. Ora saia um carro, ora entrava. Seria Santana. Seria Menezes? Joana Latino, a repórter de serviço, usou e abusou, como é seu timbre, dos rodriguinhos e das piadas de caserna para «encher chouriços» enquanto os «toureiros» não entravam na «arena» mediática. Quando chegou a hora de Santana, ao ver que não alcançava em primeiro lugar o vidro do carro do líder parlamentar do PSD, a jornalista pediu «respeito» (sic) aos colegas para que a deixassem passar porque estava «em directo». Um pouco de humildade não lhe ficava mal.
A frase do dia
«Ninguém morre se a Liga dos Campeões não for alcançada», Luís Filipe Vieira, presidente do Benfica, jornal «Record», 22 Abril 2008
21 abril, 2008
Votem no Ronaldo!
A edição online do «El País» está a efectuar uma sondagem junto dos seus leitores para saber quem é o melhor futebolista do mundo. Cristiano Ronaldo, o suspeito do costume, Kaká, Fernando Torres, Messi e Casillas, são o leque de «eleitos» pelo jornal espanhol. Para já, o nosso compatriota vai à frente. Já contribuímos com um votinho. Vote também no link e deixe os espanhóis cheios de dor de cotovelo.
Votação EL PAIS
Votação EL PAIS
Moeda boa expulsa moeda má
Para os que diziam que Cavaco estava a borrifar-se para o PSD, aqui têm a resposta. Manuela Ferreira Leite avança para liderar o partido e, provavelmente, para desgastar e retirar a maioria absoluta a Sócrates. A moeda boa, segundo Cavaco e segundo a famosa lei de Gresham, regressa ao partido, expulsando a moeda má - Menezes, Santana, Gomes da Silva, Ribau e demais elementos da tropa fandanga que tardava em desamparar a loja. O défice e o discurso da tanga são handicaps tatuados à ex-ministra das Finanças e que o Governo vai explorar até ao tutano. Entretanto, o barrosismo e o cavaquismo devem regressar com Ferreira Leite, sem Barroso e sem Cavaco, mas com vários dos seus correligionários.
Líderes enfadados
Com a previsível vitória de Manuela Ferreira Leite, assumindo a presidência do PSD, a política portuguesa vai ser bem menos «Pepsodent» ou «Colgate». Sócrates ainda vai, forçadamente, mostrando os dentes, mas a ex-ministra das Finanças não deve dar muitas hipóteses disso. Os jornalistas vão ter de aturar dois líderes políticos irascíveis e muito mal dispostos.
Mundo de perigosas aventuras
Este é um país onde se pode roubar tudo e às claras. O único que não teve tanta sorte foi João Vale a Azevedo. Roubou, é certo, mas está a pagar por todos. Para dar o exemplo. O caso Boavista dá bem a noção do fartar vilanagem que acontece em boa parte dos clubes da maior divisão do nosso campeonato. O falso investidor é o alvo de todos os olhares, mas quem geriu os destinos dos axadrezados nos últimos 30 anos foi o clã Loureiro. O negócio ruinoso dos 9 milhões de euros que não entrarem um dia nos cofres do Bessa, foi apadrinhado por João Loureiro. A sua retirada, há uns meses atrás, foi estratégica. O homem sabia o que aí vinha. Não quererá a Judiciária ouvir as «aventuras» desportivas dos ex-vocalista dos BAN?
A maledicência
Francesco Alberoni, o sociólogo italiano que tem abordado nos seus múltiplos livros as emoções, escreve hoje no «Diário Económico» um artigo para ler, copiar e difundir por amigos e, especialmente, por colegas de trabalho. Pode ser que alguém tenha o discernimento de se ver ao espelho.
«A maledicência rodeia-nos, mas assume várias formas, mais ou menos maldosas e mais ou menos perigosas. A modalidade mais simples é a do mexerico, uma forma de ter informações sobre as relações humanas escondidas, não oficiais, um vasculhar nos sentimentos dos outros, nas suas relações eróticas privadas. É essencialmente feminino, porque são as mulheres que estudam a alma humana, o amor, o ódio, o erotismo, e comentam tudo isso, diariamente, entre si. No mexerico, também é possível incluir informações maldosas, que se tornam uma arma nas mãos de quem tem ressentimentos e rancores.Depois, há a maledicência dos locais de trabalho, de todos os locais de trabalho, dos hospitais à universidade, e que nasce das rivalidades, das invejas e das injustiças. Já me aconteceu várias vezes, pouco tempo depois de ser chamado a gerir uma nova instituição, alguém vir ter comigo a dar-me informações – confidenciais, claro – um simples “diz que disse”, sobre fulano ou sicrano, as suas histórias sexuais, os seus erros, as confusões que arranjaram. A explicarem-me por que é que tal pessoa fez carreira e a outra não. São mexericos maldosos para se libertarem dos adversários, para subir na carreira, mas que incluem algumas verdades. É por isso que são incentivados por alguns maus dirigentes. A terceira forma de maledicência é “o lamento”. Algumas pessoas, quando consideram terem sido injustamente tratadas por outras, acusam-nas de serem delinquentes, canalhas e responsáveis por todo o tipo de malefícios. Contudo, se depois essas mesmas pessoas as ajudarem, passam rapidamente a serem corajosas, inteligentes, e honestíssimas. É um veneno que circula muito nos corredores do poder e da política. Depois, temos a maledicência que nasce da inveja e que atinge quem está no topo, quem tem poder. Atinge muito menos os que têm posições consolidadas, os duros, os violentos, que incutem medo e que se vingam, e muito mais as pessoas disponíveis e generosas, que fazem tudo bem e são amadas pelos outros. Porque o objecto da inveja são sempre os melhores e não aos piores. A inveja odeia-lhes o valor.Por último, temos a calúnia intencional, a mentira lançada para destruir o crédito de quem está no tipo, para lhe roubar o lugar. É a calúnia que prepara e justifica a conspiração, como no caso de César, acusado de querer ser rei. Ou como no caso do General Dalla Chiesa, acusado de se evidenciar demasiado. É um método que é sempre aplicado contra quem criou algo de grande mas cuja única defesa é o seu valor e rectidão.»
20 abril, 2008
As crises em debate
O «Prós e Contras» de segunda-feira vai ser dedicado à crise do PSD. Aposto que a Dona Fátima Campos Ferreira ficou indecisa entre dedicar o programa ao maior partido da oposição e ao maior clube português. Como a dimensão de ambas as crises é difícil de mensurar, a actualidade exigia um debate «2 em 1», em horário nobre e numa emissão non stop depois do Telejornal. As audiências estavam garantidas. Fica a sugestão.
Esquizofrenia em Alvalade
Não há tranquilidade que resista às desconcertantes oscilações leoninas. Do fantástico para a tragédia, a equipa de Paulo Bento, dá mostras de uma certa esquizofrenia exibicional e de resultados. Esmagar o Benfica (sim, foi «este» Benfica) por 5-3, e 3 dias depois ser goleado pelo «lanterna vermelha», a União Leiria, por 4-1 não lembraria ao careca. O rosto de desespero de Soares Franco na bancada não enganava.
«Estamos tristes»
Os 30 (!!!) adeptos do Benfica que estiveram presentes no Estádio do Dragão espelham na perfeição o estado de ânimo da nação benfiquista em relação ao seu clube. Mais um naufrágio da nau encarnada, mas bem vistas as coisas, o 2-0 até foi um bom resultado para as águias, salvando-se de outra humilhação pela máquina trituradora azul e branca, impressionante na coordenação e automatismos. Parafraseando Chalana, «Estamos tristes». Muito tristes. Com a época a terminar e com o acesso à Liga dos Campeões praticamente perdido, está na altura de começar a limpeza. A começar por cima. Aguardam-se as cenas de ira dos adeptos nos próximos dias no centro de treinos do Seixal.
Novelas da vida real
A afeição dos brasileiros pelas telenovelas contribuiu para a acentuada queda da natalidade registada no Brasil nas últimas quatro décadas, revela um estudo divulgado no Reino Unido.
O fenómeno não se deve ao facto da população brasileira dedicar muito tempo a ver televisão, mas sim ao tipo de família que é retratada nessas séries, adianta a investigação realizada pelo Centro de Investigação de Política Económica (CEPR) de Londres. Por cá, o nosso Presidente queixa-se do mesmo, mas não há relação causa-efeito confirmada que as bem sucedidas novelas da TVI façam a populaça perder o desejo de procriar.
O fenómeno não se deve ao facto da população brasileira dedicar muito tempo a ver televisão, mas sim ao tipo de família que é retratada nessas séries, adianta a investigação realizada pelo Centro de Investigação de Política Económica (CEPR) de Londres. Por cá, o nosso Presidente queixa-se do mesmo, mas não há relação causa-efeito confirmada que as bem sucedidas novelas da TVI façam a populaça perder o desejo de procriar.
A frase do dia
«Luís Filipe Vieira devia seguir o exemplo de Luis Filipe Menezes, demitindo-se», Rui Santos, comentador, Jornal da Noite da SIC, 19 de Abril 2008
Volta Menezes!
Aguiar Branco, Patinha Antão, Neto da Silva e Passos Coelho, candidatos à liderança do PSD? Tirem-nos deste filme e chamem depressa pela vaga de fundo. Volta Menezes, estás perdoado! Como diz o incontornável João Gonçalves, no seu «Portugal dos Pequeninos», qualquer dia até o porteiro da sede dos sociais-democratas na Lapa, se lembra de apresentar candidatura.
O pistoleiro italiano
O novel primeiro-ministro italiano voltou a fazer das suas. Durante uma conferência com o primeiro-ministro russo, na Sardenha, Berlusconi reagiu da forma que a foto documenta, simulando estar a apontar uma arma a uma jornalista, cujo único pecado foi perguntar a Putin se se tinha divorciado. Brincadeiras à parte, o jornal russo que noticiou o alegado romance de Putin foi encerrado. Cenas de uma democracia musculada...
19 abril, 2008
18 abril, 2008
A frase do dia
«A lógica de Menezes é espatifar para ficar agarrado ao caco maior, a que vai chamar PSD», José Pacheco Pereira, Blog Abrupto, 19 de Abril 2008
Anedota não aconselhável a benfiquistas desprovidos de fair play (Take II)
O recém lançado produto da PT “MEO”, serviço de televisão, originou uma chuva de queixas e reclamações de muitos dos subscritores deste produto.
Segundo as características técnicas enunciadas pela PT, a box que acompanha o produto, permite, entre outras funcionalidades, a paragem da imagem em tempo real!
O problema é que os clientes que ontem assistiam ao jogo de futebol entre o SCP e o SLB, e de entre estes os adeptos do SLB tentaram desesperadamente “parar” o sistema quando o SCP fez o 1-2 mas os golos não paravam de entrar. Foi o desespero …
Segundo as características técnicas enunciadas pela PT, a box que acompanha o produto, permite, entre outras funcionalidades, a paragem da imagem em tempo real!
O problema é que os clientes que ontem assistiam ao jogo de futebol entre o SCP e o SLB, e de entre estes os adeptos do SLB tentaram desesperadamente “parar” o sistema quando o SCP fez o 1-2 mas os golos não paravam de entrar. Foi o desespero …
Anedota não aconselhável a benfiquistas desprovidos de fair play
Tenho um problema com o corrector ortográfico do Word.
Cada vez que escrevo "Benfica campeão", ele pergunta-me:
«Tem a certeza que quer manter as duas palavras juntas?»
Clico no «Sim» e o computador continua:
«Um momento. A instalar o Word 1.0, versão 2004/05, ou a versão 5.3»
Cada vez que escrevo "Benfica campeão", ele pergunta-me:
«Tem a certeza que quer manter as duas palavras juntas?»
Clico no «Sim» e o computador continua:
«Um momento. A instalar o Word 1.0, versão 2004/05, ou a versão 5.3»
Fonte: autor anónimo
17 abril, 2008
SLB e PSD
Duas das maiores instituições portuguesas, Benfica e PSD, vivem há uns uma profunda crise de resultados. Ainda por cima, em simultâneo. Não sabem o que é ganhar há tempo demasiado, sofrem humilhações atrás de humilhãções e albergam nas suas fileiras profissionais em desferir «facadas» pela calada. Um ponto têm em comum: no futebol e na política, são as instituições com a maior legião de adeptos/eleitores. Houve quem dissesse que a economia nacional só recuperaria com um Benfica campeão. Exageros à parte, deseja-se uma rápida recuperação aos gigantes adormecidos. A bem da nação.
Ele vai, mas volta
Menezes não saiu do PSD à bomba, mas fez detonar uma poderosa carga de gás pimenta, deixando os seus adversários políticos atordoados. Demite-se e convoca eleições para 24 de Maio. Ele vai, mas volta. Ao melhor estilo: «agarrem-me, senão eu vou-me embora».
Com um mês pela frente de mais um «big show» PSD, em Junho o Euro 2008, seguindo-se o período estival de Julho e Agosto, Sócrates e sus muchachos vão poder continuar a distribuir rebuçadinhos aos portugueses e, assim, manterem-se na paz dos anjos. E a maioria absoluta não está assim tão longe...
«Berlusconi girl» ao poder
Silvio Berlusconi acusou o governo de Zapatero de ser «demasiado rosa». Mas segundo especula a imprensa italiana, o recém-eleito primeiro-ministro vai criar um Ministério para «encaixar» uma das suas musas, Mara Carfagna, ex-modelo e ex-apresentadora num dos canais televisivos do magnata e que de há uns anos a esta parte integra o partido Forza Italia. As más línguas dizem que Carfagna é algo mais do que uma fiel seguidora e a maior fonte dos ódios da mulher de Berlusconi, Veronica Lário.
Diálogos
«No seu próximo mandato virei aqui dar conta da plantação que irei fazer com as sementes que levo daqui de Laurissilva», disse Cavaco Silva, sorridente, a Alberto João Jardim, ao que este replicou: «Mas vai haver outro mandato? Onde?», Agência Lusa, 17 de Abril 2008
16 abril, 2008
Coro presidencial
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