29 dezembro, 2012

Vão morrer para longe!

O que eu mais detesto nos políticos é a mentira e a falta de vergonha. Os últimos que nos têm calhado em sorte têm estes ingredientes para consumo interno e exportar. O ministro da Saúde mandou o seu «escravo», Leal da Costa, comunicar «urbi et orbi», sob a forma de uma delicodoce entrevista, que os portugueses devem evitar a todo o custo recorrer ao exaurido serviço nacional de saúde. É preciso poupar, diz o governante, que dá exemplos de como o Estado gasta à tripa forra com as maleitas dos portugueses. Não disse, mas podemos imaginar que, unhas encravadas, pernas partidas, traumatismos cranianos e deslocações de retina devem ser tratadas em casa. Se não sabem como , aprendam práticas de primeiros socorros ou tirem cursos pela internet. Apenas e só no caso de na triagem hospitalar, for confirmado por escrito, que o paciente que se desloca ao hospital foi acometido de ataque cardíaco fulminante ou surto de caspa violento é que pode ter a veleidade, sem abusar, é claro, de ser observado por um médico. Que chatos são estes «tugas». Sempre doentes. Vão morrer longe, pá!

Zara «sprint»

Pelo aparato de seguranças que veja sempre em frenética correria para dentro da loja da Zara no Centro Comercial Dolce Vita Tejo, sugiro que se crie um posto permanente da PSP naquele estabelecimento. Poupava-se os "sprints" aos pobres seguranças e aumentava-se a capacidade de dissuasão. Reporte-se ao ministro Macedo.

As escolhas literárias do Pedro

É a foto do dia. Passos Coelho tem debaixo do banco do seu carro oficial um livro sobre «A diplomacia de Salazar». Diz-me o que lês, dir-te-ei quem és...