É confrangedora a programada previsibilidade do Primeiro-Ministro, até mesmo em território africano. Quando foi aos Gato Fedorento repetiu por diversas vezes, a dica de assessores experimentados, que os seus filhos o tinham avisado para as tropelias dos bichanos na entrevista. Desde que estalou o escândalo «TVI/Jornal de Sexta-Feira/Prisa», que agora até mete a realeza, segundo a ex-apresentadora Moura Guedes, Sócrates já teve dois incidentes (propositadamente provocados???) com microfones e a saída encontrada, com um sorriso forçado, foi a mesma: «A ver se não deito abaixo nenhum órgão de comunicação social». Essa já a engolimos. Os «spin-doctors» de S. Bento que inventem outra.
04 março, 2010
Ombro, diz ele
Durante a minha rápida hora de almoço tive oportunidade de ver na TV uma «peça» no jornal de desporto da SIC-N que quase me causou uma paragem digestiva. Então não é que os jornalistas foram desencantar a ex-glória benfiquista, o angolano Vata, para recordar o célebre golo com a mão diante do Marselha que qualificou o Benfica para a final da Liga dos Campeões? Até aqui, tudo bem, o pior é que o jogador, num português macarrónico, assegura ao repórter, via telefone, a partir da Austrália, que o golo não foi com a mão, mas com o ombro!!! De facto, o fair-play é uma treta, mesmo duas décadas depois. Se puderem, vejam. Vale uma boa gargalhada.
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