Crispado e ressabiado

Começam a saber-se novos pormenores no «caso Mário Crespo». Para além de «calhandrice», esta história tem também o ingrediente do ressabiamento. O pivô de Carnaxide ambicionava ser escolhido por este governo para adido de imprensa da embaixada portuguesa em Washington, mas foi preterido por esse grande socialista chamado, Carneiro Jacinto. Crespo sentiu-se traído, ele que há poucos meses, antecipara em entrevista ao «Weekend Económico» que nas próximas eleições «provavelmente votaria Sócrates». Entretanto, mudou de opinião. O verniz estalou. Decidiu vingar-se, apoiando-se em fontes sem rosto. Parece que nem os seus colegas na SIC, nomeadamente Nuno Santos, corroboram a sua versão sobre o que se passou no repasto do Tivoli. Esta «novela» parece condenada a ter poucos episódios.

«Faisal», o convertido

A menos que me esteja a escapar algo, não vislumbro relevância para que Abel Xavier, ou «Faisal», como agora é conhecido após a conversão ao islamismo, mereça ser entrevistado ppor Judite de Sousa num espaço nobre do canal público. A menos que o ex-jogador, que terminou uma mediana carreira futebolística, revelasse que se revê nas palavras de Bin Laden ou até planeie ser um mártir do Islão numa acção suicida.

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