O brasileiro, nacionalizado croata, Eduardo Silva, sofreu uma gravíssima lesão aos 2 minutos do jogo que enfrentou o Birmingham com o Arsenal. Silva partiu em dois a tíbia e o perónio da perna esquerda e deverá estar fora dos relvados vários meses. A violência das imagens, que estavam a ser transmitidas pela Sky Sports, levou a que o canal tomasse a decisão de não repetir o lance para não chocar os telespectadores.
Francisco Moita Flores é um alentejano diferente. Desdobra-se em diversas actividades simultâneas, sabendo-se que para ele, como para o comum dos mortais, o dia tem 24 horas. Na entrevista que concede ao número de Fevereiro do Ensino Magazine, e que diga-se de passagem, respondeu ao jornalista por e-mail em tempo recorde, o criminalista diz-se desencantado com a política educativa e critica o número de licenciados que o sistema universitário produz, «com a abundância de uma tempestade de granizo». O escritor e autarca preconiza a rotatividade dos titulares de cargos públicos como uma das melhores armas para combater a corrupção e considera que existe uma nova idade do crime, mais sofisticada, em que o «gatuno do estendal» ou o «burlão do conto do vigário» já fazem parte do passado. Sobre o caso Maddie, aponta o dedo ao casal McCann e acredita que um dia saber-se-á toda a verdade.
A poucos dias de eleições em Espanha, as repercussões da entrevista da vice-presidente do Governo de Zapatero ao Magazine do jornal El Mundo estão a concentrar todas as atenções. Perante os insistentes rumores que duvidavam da orientação sexual da número dois do executivo socialista, a jornalista não foi de modas, como a seguir se pode comprovar na transcrição original que fazemos:
«Por uma boa história, vamos ao fim da rua, vamos ao fim do mundo». Era este o slogan âncora da TSF, nascida ao 29 de Fevereiro de 1988. As duas décadas de existência comemoram-se já para a semana e com um programa de festas de excelência. Fazendo jus a esse «gingle» que revolucionou a informação radiofónica em Portugal, a TSF vai ter um repórter, «no fim do mundo», na Terra do Fogo, Patagónia, e outro no «fim da rua», na Matinha, na zona ribeirinha de Lisboa, nas imediações dos estúdios da rádio, onde o autarca da capital será entrevistado. Parabéns pela originalidade e votos de pelo menos mais 20 anos a dar informação non stop.
A jornalista Cláudia Borges é a nova consultora da ministra da Saúde, Ana Jorge. Em nome da transparência, esperamos que Ricardo Costa, marido de Borges, não se lembre de entrevistar a recém-empossada política, sob pena de o voltarem a acusar de ligações perigosas. Menos surpreendente será se a SIC se começar a especializar em notícias sobre o sistema de saúde, roubando a «pasta» à imbatível TVI. 
Depois de anos a fio de uma luta sem quartel contra a SIC, Pinto da Costa prefere agora o canal de Carnaxide para dizer o que lhe vai na alma. Aos 71 anos, as entrevistas com o presidente do FC Porto não são um happening televisivo, o cansanço é evidente e os sound bytes já não abundam. A juntar a isto dois entrevistadores docinhos e até mal preparados, o resultado é um momento de TV para esquecer. A reter apenas a estranha e pouco habitual hesitação sobre se o FC Porto está interessado em Cristian Rodriguez do Benfica, a confissão que Carolina «foi a maior surpresa da sua vida», os ataques ao casal Saldanha Sanches/M José Morgado e, porventura o momento épico da noite, o reiterar da confiança no seu amigo Pinto de Sousa: «Meto as mãos e o pescoço no fogo pela sua seriedade». Oxalá as queimaduras não sejam graves...
Foram sonoras as críticas que Guilherme d' Oliveira Martins ouviu quando assumiu o lugar de presidente do Tribunal de Contas. As ligações ao partido do Governo levantavam, desde logo, suspeitas sobre as posições que a instituição iria tomar. Mas "Mr. Bean", como é conhecido pelas suas semelhanças com o actor britânico Rowan Atkinson, mostrou o que já se sabia sobre ele, mas que alguns duvidam. O seu carácter e princípios prevaleceu sobre as fidelidades políticas. A advertência para derrapagens e endividamentos absurdos, a perseguição dos dinheiros públicos, estejam eles onde estiverem, e a moralização do comportamento de entidades que quando estão com a corda no pescoço se limitam a ir à teta da "vaca leiteira", que dá para tudo, chamada Estado, foram os designios de Oliveira Martins. O «não» ao pedido de empréstimo de António Costa para a Câmara de Lisboa revela, acima de tudo, coragem. Infelizmente, os «homens livres» rareiam neste País. 
«O destino de Portugal é, como sempre foi, apodrecer ao sol», Vasco Pulido Valente, «Público», 23 de Fevereiro 2008
