16 agosto, 2008

Parabéns, «Material Girl»!

A «Material girl» cumpre, hoje, 50 primaveras. A avaliar pelos registos fotográficos, não lhe dávamos mais de...49, de tal forma está o seu corpo enxuto. Affaires e adopções à margem, Madonna é, provavelmente, a mais sólida artista a solo, nascida nos fervilhantes anos 80, e que ainda dá cartas no final da primeira década do século XXI. Quase que nem demos pelo passar do tempo. De «Like a virgin», «Live to tell», «Borderline», nos primórdios, até «Erotica», «Ray of Light» ou até ao mais recente «Hung up». Não escondo o meu fraquinho por «Like a Prayer», especialmente nas versões que a norte-americana tocou nos mega-eventos, como o Live 8, no Hyde Park, em Londres.

Pedido de desculpa a todos os contribuintes

Francis Obikwelu anunciou o fim da carreira no atletismo depois de ter falhado a qualificação para a final dos 100 metros. Em declarações aos jornalistas, o nigeriano naturalizado português pediu desculpa aos portugueses por não ir à final dos 100 metros, com o argumento de que era pago por eles para estar nos Jogos Olímpicos. «Agradeço a todos, porque estiveram a ver-me na televisão, e peço desculpa. Eu estou a ganhar dinheiro porque o povo português está a pagar para eu estar aqui e não consegui chegar à final. Este é o meu trabalho e queria pelo menos dar uma final aos portugueses. Não quero arranjar desculpas. Foi um momento baixo, não consegui melhorar para estar na final. Sei que em Portugal todo o povo está a apoiar-me neste momento baixo. Não sei o que se passou, mas não consegui acelerar», disse.
Não era preciso tanto, rapaz, mas aqui se prova que isto de se ser português não basta ter nascido cá para sê-lo, é preciso sentir.

O homem mais rápido do mundo



O jamaicano Usain Bolt fez história nos Jogos Olímpicos, pulverizando o record do mundo dos 100 metros, fixando o registo em 9,69, ao ganhar a prova mais aguardada do atletismo em jeito de passeio e aos pulinhos, olhando para o público.

Atitude fraca do atleta Fortes

Marco Fortes foi o primeiro atleta nacional a chegar a uma final do lançamento de peso nas olímpiadas, mas não se pode dizer que a estreia tenha sido auspiciosa. O 38.º lugar não é famoso, mas as tristes palavras do lançador no final da prova, são eloquentes do estado de espírito com que se entra para uma competição desta natureza: «De manhã só é bom é na caminha, pelo menos comigo. À hora a que se realizou a prova, as minhas perninhas só queriam caminha (...) só queriam estar esticadinhas». Degradante. Ao que parece, ninguém avisou o senhor Fortes do horário madrugador da prova.