03 dezembro, 2007
Imperdoável
Falhar é humano, mas há erros verdadeiramente imperdoáveis. O "Público" fez manchete com a provável vitória, às 00h00, de Chávez no referendo à revisão constitucional. Azar. O "não" acabou por ganhar. O jornal publicou hoje no seu site um pedido de desculpas aos leitores, mas nada apaga o deslize e a imprudência da equipa de fecho da edição de segunda-feira. Se o ridículo matasse, o jornal de referência do engenheiro Belmiro já estava enterrado.
O "Jel" foi (outra vez) "dentro"
Definitivamente, Portugal é um país com o sentido de humor em crise. Os actores Vasco e Nuno Duarte, este último conhecido pelo "Jel" da SIC-Radical, foram detidos pela polícia na Praça dos Restauradores, em Lisboa, por terem irrompido nas cerimónias do 1.º de Dezembro, de megafone e guitarra em punho, gritando palavras de ordem contra "a reacção". Levados para a esquadra, os actores forem posteriormente libertados e partiram para mais uma iniciativa, inserida no Dia Mundial contra a SIDA. Para os interessados, as imagens irreverentes serão transmitidas quarta-feira na SIC-Radical.
Gigante com pés de barro
António Costa está refém da Lei das Finanças Locais idealizada pelo ex-ministro... António Costa. A dívida colossal da maior Câmara Municipal do País só parece ter solução contraindo um empréstimo, não menos colossal. Já agora, ninguém está interessado em apurar as responsabilidades de Carmona, Santana, Soares e Sampaio no desbaratar das contas da autarquia?
Jardim sem preconceitos
Alberto João Jardim inaugurou esta tarde a representação do Governo Regional da Madeira em Lisboa. A casa da Madeira na capital fica localizada na zona do Alto do Restelo, nas proximidades da embaixada do Irão. Jardim referiu não ter qualquer preconceito com isso, mas a curta distância em relação à representação diplomática de um dos membros do "eixo do mal", não deixa de ser curiosa.
Não, presidente!
Os venezuelanos chumbaram o "socialismo do século XXI" preconizado por Hugo Chávez, recusando o reforço dos seus poderes presidenciais. Foi uma vitória de Pirro da oposição, é certo, mas por um voto se ganha, por um voto se perde, senhor Chávez! O presidente da Venezuela fica com a criança nos braços mas apostamos que não vai desistir facilmente de atingir os objectivos que o povo, democraticamente, rejeitou nas urnas.
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