02 janeiro, 2013

A vassoura: Objecto do ano 2013

A identidade portuguesa é feita da sua cultura, do heroísmo das suas gentes e do legado dos nossos antepassados. Quem não se lembra da lendária e mítica padeira de Aljubarrota, a Brites de Almeida, que, de pá em punho, correu com os castelhanos das terras do Oeste? Pressinto que neste 2013, que acabou de se anunciar, o objecto do ano vai ser a vassoura. Das farfalhudas e capaz de tragar a imundície que nos rodeia. 

Alguém conhece um electricista?

A ilha da Madeira ficou ontem à noite, depois de jantar, às escuras durante cerca de meia hora devido a um «apagão», cujas causas estão por apurar. Fontes que bebem do fino asseguraram a este vosso servidor que há duas hipóteses em cima da mesa: a primeira inclina-se para que este acto visou propiciar um ambiente conjugal romãntico com vista ao aumento da natalidade. Já outra, necessariamente mais verrinosa, assegurou que foi o próprio Alberto João Jardim a impor o black out, no sentido de impedir o povo madeirense de assistir à mensagem do Presidente da República.

A fé na "divindade" encarnada



Só hoje consegui apanhar na net esta brilhante foto publicada no Correio da Manhã de segunda-feira. Em Moreira de Cónegos, um adepto mais fervoroso trouxe um cartaz com Jesus trajando à Benfica e com a cara do da maior divindade encarnada do momento. No início de Janeiro não se pode dizer que o balanço seja negativo. O Benfica está em todas as frentes, em contagem decrescente para o duelo de 13 de Janeiro com o rival.

A Lei que já foi fundamental

Quem estuda Direito ou Princípios Gerais de Direito aprende que a Constituição da República Portuguesa é a Lei Fundamental. Assim mesmo, com caixa alta. Os recentes exemplos que os nossos governantes, que juram respeitá-la, na saúde e na doença, faz crer o contrário. Este é um texto para ignorar, enlamear e atirar para a fogueira em caso de necessidade.Qualquer dia nas tomadas de posse, passamos a ouvir: «juro pela minha honra desempenhar fielmente as funções em que fico investido e desrespeitar a Constituição da República Portuguesa». Como diz o outro, custe o que custar...