13 novembro, 2007

"Por que no te callas?" Mania

(Clique na imagem para visualizar animação)

A frase do Rei Juan Carlos "Por qué no te callas?" já pode ser um sonoro e polifónico toque de telemóvel, com alguns retoques de remix. É só ir aos sites ou blogues que já estão a disponibilizar as cinco palavras do intempestivo momento. Um êxito.

A frase do dia

«Se se desencadeia uma guerra entre os tifosi mais violentos e a polícia, o futebol em Itália corre seriamente o risco de morrer», Kaká, jogador do AC Milan, La Gazzetta dello Sport, 13 Novembro 2007

Separação real

Preso por arames há muito tempo, o casamento dos duques de Lugo, a infanta Elena e Jaime de Marichalar, terminou oficialmente hoje, segundo fontes do Palácio da Zarzuela. Nem a monarquia resiste à erosão dessa instituição chamada casamento.

Crime, diz ele

Fidel Castro receia que o presidente venezuelano, Hugo Chávez, seja assassinado à ordem do "império" norte-americano ou da "oligarquia". Numa reflexão publicada na imprensa oficial de Havana, o convalescente líder apelida ainda de "waterloo ideológico" a reacção do Rei de Espanha quando exigiu a Hugo Chavez para se calar, na Cimeira Ibero-Americana, no Chile.

O "orelhas" vai ser posto a andar

Segundo o site do "Público", a administração da RTP enviou uma nota de culpa a José Rodrigues dos Santos, no seguimento do inquérito que está em curso devido às declarações do pivot a uma revista, em que revelava ter sofrido pressões políticas. Mas ao que parece a administração do canal do Estado não quer despedir o "orelhas" pelo teor das declarações, mas sim por "questões laborais", relacionadas, nomeadamente com incumprimento de horários. Os senhores da RTP deviam saber que para escrever livros de 600 páginas de 2 em 2 anos é preciso tempo. Entretanto, o homem anda em reportagem pelo Kurdistão, à procura de temas para futuros best-sellers...

Sporting Lisboa e Benfica



Surpreendentemente, não gerou grande impacto o artigo do comentador Rui Santos no "Correio da Manhã" de 3 de Novembro, intitulado "A fusão (SLB + SCP)". No escrito em causa, o jornalista defende a fusão entre os dois grandes da capital, argumentando que tal "pode ser uma grande ideia para o futuro da competitividade". "Seria um grande exemplo de maturidade democrática até para o próprio País", acrescenta Rui Santos. Não colocamos em causa as boas intenções do jornalista, mas este devia lembrar-se o que foi a "novela" do estádio que Sporting e Benfica deviam partilhar em Lisboa, depois do Euro 2004. Os dirigentes dos dois clubes bateram o pé e o projecto foi abortado. Construiu-se, assim, um estádio para cada clube, separados por menos de dois quilómetros. Propor o "Sporting Lisboa e Benfica" era capaz de dar guerra civil, no mínimo.