23 setembro, 2007
A frase do dia
"Se Luís Filipe Menezes fosse Luís Filipe Scolari, o PSD tinha o seu problema resolvido", Marcelo Rebelo de Sousa, RTP-1, 23 de Setembro, 2007
Terrorismo na "cidade berço"
Está a ferro e fogo o ambiente na cidade minhota, onde nasceu Portugal. A casa do FC Porto em Guimarães é oficialmente inaugurada na próxima sexta-feira, mas já está envolta em polémica. O presidente da representação portista na "cidade berço" tem sido alvo de ameaças e as instalações que Pinto da Costa vai visitar foram atacadas nos últimos dias com o arremesso de cocktails molotov. Um cenário digno da violência juvenil nas ruas de algumas cidades do País Basco.
A queda do império Roman
Isto vai acabar mal para as bandas de Stamford Bridge. Algumas agências internacionais veiculam que Roman Abramovic vai conciliar as funções de dono do clube e treinador. A escolha do seu amigo, o israelita Avram Grant para estar no banco depois do despedimento de Mourinho, não foi inocente. Também agora se sabe que o balneário do Chelsea está fracturado. Droga, Malouda, Cole, Ricardo Carvalho e Lampard ficaram muito afectados com a saída de Mourinho. Já Terry e Schevchenko, despediram-se do português com um seco aperto de mão. Diz a imprensa inglesa que enquanto 23 choravam, 2 ficavam impávidos e serenos, como se nada fosse.
Merkel, uma mulher com M grande
O prof. Marcelo já antecipara no domingo passado que a senhora Merkel "tinha o que faltava a muitos dos seus colegas europeus". Hoje, a chanceler germânica provou que é uma mulher com um M muito grande ao receber o Dalai Lama, o máximo representante religioso e cultural do Tibet, desobedecendo às advertências das autoridades de Pequim em relação ao futuro relacionamento com Berlim. Os senhores Sócrates e Cavaco deviam por os olhos no exemplo da senhora, mas preferem agachar-se.
O dia da (i)mobilidade
O Dia Europeu Sem Carros, que ontem teve lugar, em Lisboa, foi mais um exemplo da hipocrisia dos nossos políticos. Encerraram-se três ou quatro artérias ao trânsito para lisboeta ver e sofrer e instalou-se a confusão. As lateriais da Avenida da Liberdade estavam ao final da manhã completamente congestionadas, enquanto meia duzia de pessoas desciam o antigo Passeio Público pelo corredor central em bicicleta, patins em linha ou a pé. Para quem apregoa tanto o chavão da mobilidade e do recurso aos transportes públicos, a iniciativa foi um fracasso. Ou fazia-se a 100 por cento ou não se fazia. Se eu tivesse um jornal, punha uma setinha (bem) para baixo para o senhor António Costa, que não quer afrontar os lisboetas até porque daqui a 2 anos vai outra vez a votos. Este, tal como Sócrates, é dos tais que gosta de passar entre os pingos de chuva num dia de intempérie.
"Fidel está vivo porque é Fidel"
Sem ser dar por ele, Fidel voltou às lides em mais uma entrevista em rigoroso exclusivo ao canal e ao apresentador do regime. Dizem que está quase a bater a bota, mas "el comandante" hablou durante 4 horitas. A indumentária, a mesma de sempre desde que está em convalescença - o fato de treino com as cores da bandeira cubana.
Entretanto, o seu amigo do peito, don Hugo Chavez, pronunciou-se sobre o estado do líder cubano, afirmando que "Fidel está vivo porque é Fidel". Um destes dias, e se a saúde lhe permitir, Fidel dará um pulinho a Caracas para participar no talk show de que toda a gente fala, "Alô Presidente", apresentado pelo presidente venezuelano. Já prevendo a duração do evento o melhor é reservar a grelha da TV estatal da Venezuela desse dia só para o programa.
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