29 maio, 2008
Pinóquio(s) da Democracia
José Sócrates - «A primeira regra da democracia é não mentir (..) Lança insinuações sobre pessoas do PS e depois faz-se de vítima. O senhor é que ataca pessoalmente dirigentes socialistas e com cobardia porque ele (João Proença) não está presente».
Francisco Louçã - “Chamar-me mentiroso? Atreva-se. Os portugueses olham para si e para mim e sabem quem está a mentir”.
Fonte: debate quinzenal hoje no Parlamento
Francisco Louçã - “Chamar-me mentiroso? Atreva-se. Os portugueses olham para si e para mim e sabem quem está a mentir”.
Fonte: debate quinzenal hoje no Parlamento
Prognósticos só no fim
A ano e meio de eleições, jornalistas, comentadores e alguns cidadãos democraticamente mais esclarecidos, dedicam-se a fazer apostas sobre o resultado das legislativas 2009. É verdade que a crise internacional baralhou as contas e a estratégia do governo socialista. É verdade que a imagem do governo, e ultimamente também a de Sócrates, tem vindo a sofrer alguma erosão. Mas também é verdade que não será fácil para a oposição, seja quem for o futuro líder do PSD, recuperar a desvantagem que neste momento existe para os socialistas, mesmo sabendo que um ano e meio em política é uma eternidade. Nós apostamos que Sócrates chega à praia na liderança, mesmo sem maioria. Já não juramos é que consiga governar sem a maioria dos deputados no Parlamento necessários para viabilizar a sua política.
Dois pesos e duas medidas
Coisas estranhas vão-se passando no estágio da selecção em Viseu. Os jogadores raramente sorriem ou acenam e nunca estão disponíveis para sessões de autógrafos. Por outro lado, Scolari proíbe liminarmente nas conferências de imprensa qualquer questão que não se relacione com a o Euro 2008, mas o empresário de boa parte dos jogadores das «quinas», Jorge Mendes, foi visto a almoçar no Hotel Montebelo, o local de estágio, com um dos seus «meninos», Ricardo Carvalho, provavelmente para tratar da «vidinha» de ambos. Privilégios para alguns ou dois pesos e duas medidas...
«Dama de ferro» com verniz estalado
Com o passar do tempo, Manuela Ferreira Leite está a dar razão aos que dizem que só credibilidade não chega. Derrotada em toda a linha nos debates televisivos, a «dama de ferro» dá hoje uma entrevista confrangedora à «Sábado», em que levantou a voz, suspirou e irritou-se com as competentes perguntas dos entrevistadores, tendo admitido o inacreditável sobre as eleições legislativas de 2005: «Quando fui votar no boletim de voto não estava lá o nome do Pedro Santana Lopes (...) Se lá estivesse o nome de Santana Lopes não votava. Só que no boletim estava PSD. E eu sempre votei PSD». Mais valia estar calada ou dar uma peta. Mas o pior da conversa com a «Sábado» acontece quando lhe perguntaram sobre o facto de António Preto integrar a sua candidatura: «Já fui testemunha dele e essa acusação não tem ponta por onde se lhe pegue», reage a ex-ministra. O mesmo é reconhecer que está por dentro da investigação do Ministério Público que, seguindo a normalidade processual, devia estar ao abrigo do segredo de justiça. É assim que se perde a compostura e a credibilidade, doutora.
Subscrever:
Mensagens (Atom)