Segundo a imprensa de hoje, a polícia recuperou um saco de plástico com 90 mil euros. O tal que um dos sequestradores da dependência do BES de Campolide segura, na manchete do «CM». Mas há mais: o senhor Wellington, o sequestrador sobrevivente, quis escapar do hospital, mas foi caçado. Agora, está algemado à cama.
09 agosto, 2008
Vai haver (muito) sangue
Disputas territoriais, imperialismo e separatismo, são os ingredientes para desencadear qualquer conflito bélico, mas se a isto se juntar a componente energética, ou seja o petróleo, temos um cenário de terror e de morte. Os exércitos da Rússia e da Geórgia, um Golias contra David, digladiam-se pela posse da Ossétia do Sul, uma província separatista da Geórgia. Os civis geórgios são os principais sacrificados, tendo já falecido milhares de pessoas. A diplomacia europeia e americana, uma vez mais, fracassou. Está em curso o primeiro conflito na Europa, do Atlântico aos Urais, depois da fratricida guerra no Kosovo. O alastrar do conflito, eventualmente à Ucrânia, que é um inimigo visceral de Moscovo, podia abrir uma autêntica «caixa de Pandora».
Relembrar a tragédia do «Ônibus 174»
Com o tema sequestro ainda bem presente, veio-nos à memória o trágico desenlace do «Ônibus 174», em Junho de 2000, no Rio de Janeiro. Depois de 5 horas de longo cativeiro dentro do autocarro, Sandro Nascimento saiu para o exterior com a única refém que lhe restava, Geisa Firmo Gonçalves, servindo-se dela como escudo humano. Ao descer, Sandro foi abordado por um agente das forças especiais que, a dois palmos do sequestrador, acabou por errar o tiro, acertando na refém. Geísa acabou também levando outros três tiros nas costas, disparados por Sandro. Com sua refém morta, Sandro foi logo imobilizado enquanto uma multidão correu para tentar linchá-lo. No interior da viatura policial, Sandro seria sufocado até à morte pelos agentes da autoridade. Valha a verdade, por cá os nossos GOE são bem mais cirúrgicos...
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