26 janeiro, 2009

Interrogações socráticas

O Frederico Duarte Carvalho, no seu blog «Para Mim Tanto Faz», descobriu por que é que chamam «menino de ouro» ao secretário-geral do PS e Primeiro-Ministro de Portugal. Vai daí, repescou uma reportagem que deu brado, publicada em 2004, na revista «Focus», da autoria de João Vasco Almeida e João Ferreira, com o sugestivo título: «A vida secreta de José Sócrates», prosseguindo com o seguinte lead: «mora num prédio de luxo, faz vida de rico e declara, como único rendimento, o seu ordenado de deputado». Sócrates processou os jornalistas por difamação, mas, passados estes anos, o processo continua a apanhar pó, em algum tribunal lisboeta. Confira aqui o artigo.

TV Luanda

Na situação em que o mercado publicitário se encontra, ouve-se falar alegremente na multiplicação das televisões. A «TVI24», no cabo, estreia em Fevereiro e o quinto canal, em aberto, deverá ir para o ar em meados de 2010. A ZON quer fazer um canal baratinho, «low cost», bem entendido, enquanto a misteriosa Telecinco, encabeçada por David Borges, Carlos Pinto Coelho e Ana Rangel, filha do mentor disto tudo, Emídio Rangel, pretende criar uma coisa «à grande e à angolana».

Critérios empresariais modernos

Ainda sou do tempo em que um banco português despedia as colaboradoras que engravidavam. Agora, em período de aperto e de crise, há um poderoso grupo de comunicação social que aponta o caminho da rua aos funcionários que demonstram menos disponibilidade e dedicação profissional, nomeadamente por causa da pressão familiar. Alô, é do Sindicato dos Jornalistas? Alô, é do Ministério do Trabalho?

Dupond & Dupont


A actualidade manda e exige uma nota prévia. Crespo convidou e desconvidou, à última da hora, para o seu programa de entrevistas de segunda-feira à noite, o putativo líder da oposição, Passos Coelho, e chamou o ministro Silva Pereira, também conhecido por «o clone» de Sócrates, para debater o caso «Freeport». Vendo bem as coisas, eles são tão parecidos, na fisionomia, nos gestos e até na substância do discurso.

O menino Sócrates escreve 200 vezes no quadro...

«Juro pela minha honra que não conheço e nunca me foram apresentados, o meu tio, o meu primo e o Charles Smith. Juro também, que nunca fiz compras no Freeport»