Ela sempre apareceu no Rock in Rio, mas mais valia ter ficado em casa, aliás como humildemente reconheceu ao público: «Eu devia ter cancelado o concerto». Amy Winehouse esteve imprópria para consumo. Entrou em palco visivelmente alcoolizada (chegou inclusive a repetir por duas ou três vezes, «i’ve been drinking», em jeito de auto-comiseração) cambaleou, arrastou a voz, soluçou, verteu lágrimas, comeu, bebeu um líquido amarelado desconhecido e deixou cair o microfone. Mão esquerda ligada e com marcas de feridas no braço e no pescoço. Um verdadeiro cadáver ambulante em palco. Lamentável. Se eu tivesse ido ver o espectáculo dizia aos organizadores: «Give my money back», o palhaço estava a tresandar a álcool. O resto da banda salvou a honra de um desacreditado convento. Aguardam-se melhores dias para a senhora. Depois de regressar da Rehab. Entretanto, não deitem os discos fora. O produto de estúdio da cantora é sempre de óptima qualidade.
30 maio, 2008
Progressos presidenciais
O homem «que não se engava e que raramente tinha dúvidas», mudou. Está mais artificial é certo, mas mudou para melhor. Nunca mais comeu bolo rei em público, nunca mais o vimos crispado com a comunicação social e, hoje, reconheceu que tem seguido a campanha interna no PSD através dos jornais, que «lê por mais do que cinco minutos». Para quem demorava, no máximo, 5 minutos a ler as gazetas, durante a sua passagem por S. Bento, só se pode constatar que Belém é uma escola de virtudes, pelo menos públicas.
Subscrever:
Mensagens (Atom)