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«Ser escocês marcou a minha vida», confessa Sean Connery. O Bond perfeito, para muitos, lançou aos 78 anos um livro de memórias em que grava o seu amor pela Escócia: «Being Scot», é o título que dá nome à obra, hoje apresentada na Feira Internacional do Livro de Edimburgo. Recorde-se que Connery tem na sua pele uma inscrição com as palavras «Scotland Forever». Já que estamos em maré de confissões, anuncia-se para Outubro as memórias do outro Bond, Roger Moore, com 80 anos. «My word is my Bond», vai chamar-se este lançamento literário.
Ela entra-nos, de forma brutal e diariamente, pelos olhos. Mas quase ninguém fala sobre a insegurança. Sócrates só aparece para a fotografia, a Manuela diz que só fala no dia 7 de Setembro e o ministro Rui Pereira e o senhor comandante do gabinete coordenador de segurança dizem que não há vaga de criminalidade nenhuma. O problema é que os assaltantes não têm mais nada para fazer em Agosto e, à falta de incêndios, decidiram divertir-se um pouco, agitando a calmaria estival. Entretanto, anuncia-se para meio desta semana uma comunicação do Procurador, Pinto Monteiro. Se for para constatar o óbvio ou socorrer-se das estatísticas mais vale estar calado. A ver vamos, como diz o cego.
O verão horribilis de 1988 não se ficou pelo dramático incêndio do Chiado. Ainda mal refeito da tragédia que dilacerou o «coração» da capital, o País receberia no dia seguinte, 26 de Agosto, a notícia da morte brutal de Carlos Paião, um dos mais brilhantes cantores e compositores da época. A caminho de um espectáculo em Leiria, na fatídica Estrada Nacional 1, a viatura onde seguia o artista embateu frontalmente com outro veículo. Dias antes da sua morte, Paião demonstrou ao produtor Mário Martins o desejo de mudar o título do álbum que estava prestes a lançar. Conseguiu o seu objectivo. «Intervalo», chamou-se o disco. «Quando as nuvens chorarem», foi o tema de maior sucesso. Uma arrepiante coincidência.