10 agosto, 2008

Postais de Pequim





O patrão louva os seus bravos colaboradores

Corre o boato que assim que regresse de férias, o banqueiro Ricardo Salgado vai convidar os dois bravos funcionários do BES de Campolide a visitarem o seu escritório na sede do banco, na Av. da Liberdade. Salgado vai, deste modo, agradecer e louvar o comportamento dos responsáveis pela dependência bancária, Ana e Vasco. Passado o drama e a intensidade do momento, não se pode dizer que o acontecimento tenho sido negativo para o Espírito Santo. Pelo contrário. Publicidade a custo zero, tendo associada as mensagens «coragem» e «determinação», como temos ouvido nos últimos dias, nenhum patrão rejeita.

A culpa é do árbitro!

Ao segundo dia de Olímpiadas, começa a ecoar o habitual fado português em Pequim. A judoca, Telma Monteiro, segundo a «nossa» imprensa, uma das «medalháveis», quedou-se no 9.º lugar nas provas hoje realizadas. No final, a atleta não escondeu o ar de enfado, atirando as responsabilidades do seu desaire para a arbitragem, argumentando que «estava tudo feito para a chinesa ganhar». Talvez a Telma, que é jovem, não saiba, mas sempre ouvi dizer que «dançarino que não sabe dançar diz que a sala está torta».