O que nos faltava agora era surgir a claque dos saudosistas de Sócrates. José Miguel Júdice é o primeiro a manifestar uma certa nostalgia pela mestria comunicacional do engenheiro. Ao Diário Económico, o ex-bastonário dos advogados abriu o seu coração: «Que saudades do tempo do engenheiro Sócrates, porque era um profissional de comunicação e este primeiro-ministro não é. Isto foi um erro de apresentação, foi muito mal vendido e sobretudo foi muito mal preparado». O recado já deve ter chegado a Paris. E não foi via cegonha.
11 setembro, 2012
Leva-me contigo, Nogueira Leite!
«Se em 2013 me
obrigarem a trabalhar mais de sete meses só para o Estado, palavra de
honra que me piro, uma vez que imagino que, quando chegar a altura de me
reformar, já nada haverá para distribuir, sendo que preciso de me
acautelar», António Nogueira Leite, vice-presidente da CGD e antigo conselheiro económico de Passos Coelho, na sua página do Facebook, 11 Setembro 2012
Ordinarices no Cais do Sodré
As televisões privadas estão a liderar o (merecido) cozinhado político em que está envolvido o Primeiro-Ministro e, por arrastamento, este governo. As peças da SIC, da autoria de Pedro Coelho e Bernardo Ferrão, têm sido verdadeiramente assassinas. A TVI é menos refinada, mas igualmente incisiva. Nunca tinha visto, numa reportagem com transeuntes no Cais do Sodré, uma mulher do povo dizer duas vezes, no espaço de 1 minuto, que «este Primeiro-Ministro é um ordinário». Muito bom.
http://www.tvi24.iol.pt/sociedade/portugueses-povo-austeridade-medidas-tvi24/1373947-4071.html
É mãe, é economista
Paulo Portas, o ministro dos negócios do Estado, vai reunir as suas tropas para opinar sobre as medidas de austeridade, como se fosse preciso. O que Portas decidir, o partido abanará a cauda. Quem já ditou sentenças, mesmo sem se importar com o grau de parentesco com o ministro, é Helena Sacadura Cabral, economista e mãe de Portas, que no blogue Delito de Opinião escreveu o seguinte: «Ou estes senhores que nos governam entendem que a classe média trabalhadora, os reformados e pensionistas dessa mesma classe média não aguentam mais sacrifícios, ou o caldo vai entornar». O que está dito, está dito.
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