08 fevereiro, 2008

Sobreviver ao inferno

Esta carinha triste tem 11 meses e conseguiu salvar-se de um dos mais violentos tornados das últimas décadas que assolou Castalian Springs, no Estado do Tennessee. Os bombeiros encontraram-no, a 100 metros da sua casa, numa zona pantanosa, julgando tratar-se de um boneco. Infelizmente, a mãe da criança faleceu.

O "Apito Dourado" vai parir um rato

Inspirando-me no populismo do CDS-PP, a Justiça portuguesa só sabe conjugar o verbo arquivar. O processo das alegadas agressões ao antigo vereador da Câmara de Gondomar, Ricardo Bexiga, foi metido numa gaveta, por fragilidade na recolha de prova. As declarações da alternadeira Carolina não impressionaram os juízes.
Um prenúncio do que será o julgamento do caso "Apito Dourado". A justiceira Maria José Morgado, «Mizé» para os amigos, começa a aperceber-se da trama em que se meteu.

A frase do dia

«Como era inevitável, perdi a aposta com o dr. Mário Soares. Embora continue a fingir que não, Mitt Romney afocinhou. Não se conseguiu livrar do peso de ser mórmon», Vasco Pulido Valente, Público, 8 de Fevereiro 2008

Na crista da onda

A imagem de Jaime Jesus no campeonato nacional de bodyboard valeu o 3.º lugar na categoria Sports Action, atribuído pela prestigiada World Press Photo, ao repórter fotográfico do «Record», Miguel Barreira.

«Fontes? São é bufos...»

A tranquilidade de Paulo Bento deu lugar à irritação. O treinador do Sporting mostrou-se indignado com as notícias postas a correr durante a semana nos jornais desportivos sobre a vida interna do clube, através de alegadas «fontes». «Eu só conheço a Fonte Luminosa», gracejou Bento, mantendo o semblante carregado. «Para mim, são bufos». Aviso à navegação. Há bufos em Alvalade. Veremos quem sai primeiro: se os bufos, se o treinador leonino. Mas com tranquilidade...

Concerto da PSP à bastonada

A PSP dispersou hoje à bastonada, tudo o que mexia, no Grémio Lisbonense, no Rossio, que recebeu hoje ordem de despejo. Perante a resistência dos associados e amigos da instituição, mais de uma dezena de agentes carregaram forte em feio, como se não houvesse amanhã. O mais curioso é que segundo os relatos, os agentes da autoridade eram mais do que os resistentes. Entretanto, um repórter fotográfico da Lusa foi também alvo dos danos colaterais dos cassetetes, sendo atingido na cabeça, braços e costas, pese embora ter mostrado a carteira profissional aos polícias. Esperemos que amanhã o sr. Ministro da Administração Interna se pronuncie e que diga algo mais do que o cliché habitual: «a polícia limitou-se a cumpriu uma decisão do tribunal e ar repor a ordem pública». Veja o video e retire as suas conclusões.