É oficial: 637 cromos depois dei, finalmente, por concluída, em providencial parceria com um colega, a caderneta de cromos do Mundial 2010, patrocinada pela Panini. O último cromo, verdadeiramente difícil, foi o do jogador luso-brasileiro, Pepe. Foram várias as semanas de frustrações, negociações e de pequenas ajudas até atingir o desiderato final. Missão cumprida. Para os mais cépticos sobre a febre das cadernetas, experimentem circular pela baixa de Lisboa ou então pela zona do Centro Comercial do Campo Pequeno. Parecem pequenos "dealers" com um papel, uma caneta e dezenas de cromos enrolados em elásticos em pleno ritual da troca. Para os mais atrasados o melhor é apressarem-se. O circo começa a ser desmanchado a 11 de Julho.
25 junho, 2010
Factor de diversão e distracção
Portugal cumpriu os «serviços mínimos» no Mundial 2010, qualificando-se para os oitavos de final da prova. Fica-se com a sensação que a selecção de Queiroz é ao mesmo tempo racional e esquizofrénica, alternando a competência com o «ai jesus!». Esta equipa, exceptuando o festim com a Coreia, marca poucos golos (a eterna pecha), mas ainda não encaixou qualquer tento. Segue-se a Espanha para um ambicionado duelo ibérico. Espera-se que Sara Carbonero, a jornalista/namorada de Casillas, distraia «nuestros hermanos» na próxima terça-feira, abrindo o caminho a uma provocaçãozinha de Cristiano. O pior é que Ronaldo não é propriamente impermeável às pressões do sexo feminino...
Procura-se dono para «paquiderme» abandonado
O que a seguir se relata é um escândalo nacional, abafado pela febre mundialista. O União de Leiria, falido como todos os clubes da primeira liga, prescindiu de jogar a próxima temporada no estádio Magalhães Pessoa, alegando não conseguir suportar os 250 mil euros por ano que paga à Leirisport, uma daquelas empresas municipais fictícias que serve para arranjar uns tachitos aos amigos da gestão autárquica. O Leiria decidiu jogar e treinar em Torres Novas, devido às facilidades concedidas. O destino do «elefante branco» de Leiria é que ninguém se arrisca a traçar. Eu cá por mim sugeria a implosão, como alguém já disse para o outro «paquiderme», nascido em pleno Euro 2004, nos arrredores de Aveiro.
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