Bela operação de charme a entrevista/passeio com Quique Flores. Ganhou a SIC e ganhou o Benfica. A estação, em audiência, e o clube no capitalizar da imagem de confiança do treinador junto dos adeptos. Quique não diz o estafado «salir a ganar» do seu compatriota Camacho, preferindo, antes, o mais poético, «la suerte custa mucho trabajo». Flores parece mesmo um Mourinho castelhano. Moderno, usa iPhod, gosta de artes, cinema, veste casual e formal, quando é preciso, mas é, seguramente, mais simpático que o português. Menos dissimulado, porventura. Sabe de cor e salteado as técnicas de motivação, as filosofias e as frases-chave para «agarrar» os jogadores. Ficou a saber-se que foi esta equipa técnica que pediu ao Benfica para pintar de preto as redes das balizas da Luz. Que não seja sinal de enterro e que a sorte (e os resultados, se não for pedir muito) o acompanhem. Desejo de benfiquista.14 agosto, 2008
«La suerte custa mucho trabajo»
Bela operação de charme a entrevista/passeio com Quique Flores. Ganhou a SIC e ganhou o Benfica. A estação, em audiência, e o clube no capitalizar da imagem de confiança do treinador junto dos adeptos. Quique não diz o estafado «salir a ganar» do seu compatriota Camacho, preferindo, antes, o mais poético, «la suerte custa mucho trabajo». Flores parece mesmo um Mourinho castelhano. Moderno, usa iPhod, gosta de artes, cinema, veste casual e formal, quando é preciso, mas é, seguramente, mais simpático que o português. Menos dissimulado, porventura. Sabe de cor e salteado as técnicas de motivação, as filosofias e as frases-chave para «agarrar» os jogadores. Ficou a saber-se que foi esta equipa técnica que pediu ao Benfica para pintar de preto as redes das balizas da Luz. Que não seja sinal de enterro e que a sorte (e os resultados, se não for pedir muito) o acompanhem. Desejo de benfiquista.O ecrã traiu a égua
Já aqui falámos da participação portuguesa em Pequim. Reconhecemos que não é bonito «bater no ceguinho», mas há aspectos pitorescos que não podemos ignorar. Elenquemos os mais inusitados: a judoca Telma Monteiro «atirou-se», como gato a bofe, ao árbitro, responsabilizando-o pela sua eliminação; o atirador Nuno Pombo foi afastado por não conseguir fixar a mira do seu arco. Já hoje, em transmissão que tivemos oportunidade de visionar na TV, o cavaleiro Miguel Ralão Duarte, desistiu da sua participação na disciplina de «dressage» das provas equestres devido ao medo que a égua, baptizada com o esotérico nome de Oxallys da Meia Lua, mostrou quando viu o ecrã de video instalado no recinto. Convenhamos que há coisas muito pouco normais...Repórteres de guerra e de secretária
Fonte bem informada, contou-nos que a intrépida repórter Sandra Felgueiras, bateu o pé diante da senhora directora Judite de Sousa, recusando o «convite» da direcção de informação para ser a enviada especial da RTP ao conflito que opõe russos e georgios na Ossétia do Sul. A filha da autarca de Felgueiras preferiu ficar na redacção da Marechal Gomes da Costa a acompanhar, minuto a minuto, o moribundo Caso Maddie. Quem não perde uma é o «orelhas». Rodrigues dos Santos apanhou o primeiro avião para Tblissi e, por certo, vai arranjar matéria sumarenta para um dos seus próximos livros.A frase do dia
«Tem sido uma participação normal. Nestas alturas somos todos muito optimistas quanto a medalhas, mas esquecem-se que são 207 países e ficar em 7.º ou em 9.º não é mau. Também ouvi há uns meses dizer que a selecção de futebol era favorita a ganhar o Europeu quando nunca fomos capazes de ganhar fosse o que fosse até hoje», Moniz Pereira, treinador de atletismo, comentando a presença portuguesa dos JO de Pequim, «Record», 14 Agosto 2008 Muito brincadeira e alguns «cogumelos»
Ao sexto dia a participação portuguesa em Pequim continua a ser insignificante. O chefe da equipa olímpica portuguesa de trampolins meteu a boca no trombone para dizer umas verdades. Luís Nunes afirmou que «em Portugal continuamos a brincar um bocadinho ao desporto. Continuamos a ter a sorte de ter uns cogumelos, como alguém disse, atletas que aparecem de vez em quando e que fazem resultados óptimos em alguns desportos». Subscrevo. É o que se chama viver da utopia e estar, permanentemente, estar à espera que chova.
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