«A minha participação tem como único
propósito retribuir ao País o enorme investimento que o País colocou na minha
educação (...) A minha educação foi extraordinariamente cara e Portugal investiu na
minha educação de forma muito generosa durante algumas décadas (...) É
minha obrigação é estar disponível para retribuir essa dádiva que o País me
deu», Vítor Gaspar, ministro das Finanças, Agência Lusa, 15 Outubro 2012
15 outubro, 2012
O «elefante» Moedas
Enquanto tudo arde no «rectângulo», o Moedas foi tocar o sino no outro lado do Atlântico, em Wall Street, e convencer os empresários americanos que Portugal é um exemplo de credibilidade. O Moedas andou numa roda viva, deu entrevistas à Reuters e à CNN, qual estrela cintilante do «star system» político português. Um verdadeiro «elefante» político, à espera que lhe dêem uma moedinha.
Só o olhar não mente
Há ali um misto de loucura e génio em Gaspar. No olhar, na forma de falar, até na forma como manifesta o seu incómodo. Quando confrontado com a insistência dos jornalistas sobre se não havia uma receita alternativa a este OE 2013, o ministro das Finanças disse algo do género: «Não tornem a repetir a mesma pergunta, senão terei de mudar o tom de voz». Isto é sinistro. O tom manso e os modos educados que emprega fazem adormecer um indivíduo que padece de insónias. O resto já todos sabem. O caminho é estreito e a sodomia fiscal é para continuar até ao verão de 2014, quando nos prometem a saída da troika e a entrada do paraíso.
A frase do dia
«Sporting não pode ser um viveiro de treinadores queimados», Godinho Lopes, presidente do Sporting, RTP1-, 15 Outubro 2012
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