A sensação do novo ano

Uma notícia bombástica para iniciar o ano. O magnata dos «media», Rupert Murdoch, inaugurou no dia 1 de Janeiro uma conta pessoal no Twitter. Em poucos mais de 24, o australiano já tem mais de 63 mil seguidores na rede social. Para começar pronunciou-se sobre as presidenciais americanas, a corrida aos Óscares do cinema e o falecido Steve Jobs. Há poucos minutos, digitou a partir do seu Ipad a seguinte mensagem enternecedora, a partir da «big apple»: «NY cold and empty, even central park. Nice!».

Um pingo muito amargo

Alexandre Soares dos Santos fartou-se e passou a sede fiscal da empresa da Jerónimo Martins, que sustenta o gigante "Pingo Doce", para a Holanda. No país ícone do liberalismo dos costumes europeus, Soares dos Santos vai pagar menos e provavelmente vai ser mais bem tratado pelo fisco. Falta de patriotismo? Se calhar, racionalismo económico. Veremos se os puritanos vão começar a fazer campanhas de boicote aos supermercados "Pingo Doce" e a mobilizaram-se para o regresso massivo às mercearias de bairro.

A casa dos shares arrasadores

Moniz já saiu há muito da TVI, mas o seu legado ainda permanece no canal de Queluz de Baixo. O canal que já foi de inspiração cristã voltou a manter o 1.º lugar no ranking televisivo nacional, no somatório dos 12 meses do ano que terminou no domingo. A SIC recupera a vice-liderança e a RTP consola-se com a medalha de bronze. A receita das novelas e dos reality-shows é ainda uma vaca leiteira que alimenta muitas famílias, atrai bastante publicidade e obtém muitos e bons shares. Na noite de «réveillon» mais uma goleada das antigas. A Casa dos Segredos logrou 50% de share, o «Peso Pesado», na SIC, com Bárbara Guimarães registou 27% e a salada russa de humoristas nacionais, com Herman, Rueff e Madeira, não foi além de uns ridículos 15% no canal público. Não sei porquê, mas vem-me à memória que foi o célebre Rangel, tão aclamado pelos seus projectos vencedores, que não quis comprar o «Big Brother» para a SIC. Balsemão deve odiá-lo. Muito.

Novela gastronómica

O «Correio da Manhã», que dentro de dias transfere a sua sede para o pé do Estádio da Luz, transformou o internamento de Eusébio numa autêntica novela gastronómica. Depois de ter tido alta, o «rei» comeu costeletas de borrego na noite do «réveillon», informa o matutino na «primeira».