26 janeiro, 2012

A frase do dia

«Orçamento é uma mulher honesta que se prostitui mais tarde», Jacinto Nunes, ex-governador do Banco de Portugal, Jornal das 8 - TVI, 26 Janeiro 2012

O Álvaro «exportou» os «nossos» feriados pátrios

Depois da proposta pioneira de exportar o pastel de natal, o Álvaro anunciou a «exportação» de dois feriados de grande simbolismo nacional, o 5 de Outubro e o 1 de Dezembro, para nenhures. O objectivo é colocar o «Zé» a trabalhar nesses dias para comemorar, sem grande alarde, quase incognitamente, estas datas históricas no domingo seguinte. Em grande vai ser o 10 de Junho, informou o Álvaro. É nas alturas de crise que se devem exaltar os valores nacionais, sustentou. O 25 de Abril permanece incólume. Até ver. Talvez se telefonarem ao Otelo num daqueles dias em que rebenta um fusível na cabeça do capitão, o homem ainda sugere pela extinção da data, alegando que não se lembra do que fez.

Bloco Central desfasado no tempo

A benfazeja Milu Rodrigues, antiga ministra da 5 de Outubro, juntou o Rio e o Costa para o primeiro debate do fórum das políticas públicas, organizado pelo ISCTE, esta tarde, em Lisboa. Confio muito mais no autarca tripeiro do que no seu congénere alfacinha, mas fica a sensação que o sortilégio dos ciclos políticos não vão juntar estes homens, provavelmente as duas únicas personalidades políticas desta geração que podiam constituir um sólido Bloco Central, não apenas dos interesses pessoais, mas, sobretudo, dos interesses nacionais. A bicefalia até lhes ficava bem.

A liquidez ou a falta dela, por Luís Afonso

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Os jardins proibidos de Alberto

Jardim, o homem providencial dos madeirenses, vai amanhã explicar aos seus conterrâneos e ao resto do país como é que a Região se propõe aguentar os tempos de carestia que aí vêm. Não se compreende muito bem a tirada do presidente do governo regional sobre a corrida de obstáculos que a Madeira vai iniciar com a República. Mas estamos perante uma competição? Não é a Madeira que está de cócoras? A chantagem de sempre, só que agora não se percebe bem com que sustentação. Apetece retorquir a Jardim, o mesmo que ele gosta de dizer quando quer fintar os jornalistas: «Acabou a conversa».