06 março, 2008

Deixa jogar o Mantorras!

Confesso que não consigo gostar de Óscar Cardozo, desportivamente falando. É verdade que é jovem, e está no seu primeiro ano na Europa, mas o seu rendimento deixa muito a desejar para um ponta de lança que custou demasiado caro. Esta noite foi expulso (justamente) aos 9 minutos e prejudicou um Benfica sem futebol, mas com atitude, perante o Getafe. Está na hora de Camacho por o Paraguaio no banco e lançar Mantorras no onze inicial, que por sinal, marcou hoje o golo de honra dos encarnados. Será que pode?

Histórias do crime

A história que se segue é a de um casal de profissionais do furtos de automóveis, que já foram detidos sete vezes, que desrespeitam apresentações periódicas na esquadra, que conduzem sem ter carta, mas que estão em liberdade.

Lisboa, 06 Mar (Lusa) - Um homem de 28 anos e uma mulher de 35 que desobedeceram a uma operação Stop hoje de madrugada na Avenida da Índia, em Lisboa, foram interceptados junto à Praça do Império naquela que foi a sétima detenção do casal este ano.
De acordo com o Comando Metropolitano de Lisboa da PSP, "os dois residentes em Chelas seguiam num Fiat Punto vermelho que desobedeceu à ordem do agente para que parasse, pondo-se em fuga na direcção de Belém".
A viatura foi interceptada junto à Praça do Império, pelas 05:30, mas os dois ocupantes voltaram a fugir, desta vez a pé, sendo pouco depois detidos pela PSP.
"O indivíduo tinha na sua posse uma tesoura e uma chave de fendas, utensílios que costumam ser usados para o furto de automóveis, tendo confessado que roubara o veículo que conduzia e que não tinha carta de condução", revelou a PSP à agência Lusa.
O automóvel tinha o vidro do lado do condutor partido e apresentava diversos outros estragos, estando carregado com material proveniente de roubos a diversas outras viaturas na zona de Santa Iria da Azóia, bem como a um automóvel (também Fiat Punto) que o casal assaltara na véspera na Avenida 24 de Julho, em Lisboa.
O proprietário do automóvel interceptado informou as autoridades da existência de um auto-rádio, colunas e um berbequim dentro do seu veículo mas os dois detidos já não tinham esses artigos em sua posse, tendo afirmado que os haviam vendido a desconhecidos.
Dentro da viatura estavam, contudo, outros objectos: outros auto-rádios e colunas de som, vários telemóveis e carregadores, diversos relógios, um par de patins em linha, algumas peças de roupa, sete pares de óculos de Sol, mais de uma centena de CD, uma mala de viagem, uma matraca e armas brancas (tesouras e facas de cozinha).
Segundo o Comando Metropolitano de Lisboa da PSP, "os detidos estão indiciados por 13 crimes deste tipo desde 21 de Janeiro de 2007", tendo o casal sido detido seis outras vezes só este ano: a 25 e a 28 de Janeiro, a 01, 21 e 25 de Fevereiro e a 02 de Março.
A mesma fonte adiantou à Lusa que o indivíduo do sexo masculino tinha já como medidas de coação "apresentações diárias numa esquadra da Amadora e uma apresentação semanal, ao sábado, numa esquadra de Chelas, não estando a cumprir estas obrigações".

A trapalhada do PGR

O Procurador-Geral da República afirmou esta semana que provavelmente os crimes violentos ocorridos não tinham ligação. Afinal, parece que tinham. Segundo a imprensa a arma que matou Alexandra, em Sacavém, e Diogo, em Oeiras, era a mesma. Ou Pinto Monteiro anda mal informado ou tem queda para a trapalhada.

Um fenómeno de massas

Os portugueses estão àvidos de saber mais sobre Salazar e o Estado Novo. Numa das papelarias do centro da cidade onde entrámos, o primeiro livro da colecção vendida com a «Sábado» e o «CM», já tinha «voado». Não desistimos e tentámos outro quiosque, nas imediações. Desta feita, a sorte protegeu o audaz. Questionada quantos livros tinha vendido, a funcionária admitiu que mais de 30 lisboetas quiseram saber mais sobre o tempo da «outra senhora». O preço simbólico de 1 euro também deve ter ajudado.

Limpeza de imagem

«Ratos dentro do forno, baratas a passear pelos talheres, pratos sujos durante muitos dias, bares que mal lavam os copos. As histórias incríveis que os inspectores da ASAE encontram em restaurantes, discotecas, talhos e padarias». Assim reza a informação contida na sugestiva capa da «Sábado» desta quinta-feira. Mesmo sem ler o artigo, não é difícil concluir que após uns meses de impiedosas vergastadas na ASAE e ao seu inspector-chefe, está em curso uma operação para fazer emergir os (justos) méritos de uma instituição que chegou, inclusive, a ser comparada à PIDE.

Projecto na Hora Simplex

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Ele anda aí e vai entrar em nossas casas

O pateta dançarino

Enquanto esperava por John McCain, na Casa Branca, George Bush ensaiou uns patéticos passos de dança perante dezenas de câmaras e jornalistas. Ver para crer. A 10 meses de sair de presidente, Bush começa a mostrar-se aliviado. O pior foi o que fez ao mundo nos últimos 8 anos.
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