18 maio, 2011
A praça da revolta
Inebriados pelo soporífero da troika e anestesiados pela entediante pré-campanha, os «tugas» teimam em não mobilizar-se. Uma mobilização convocada pelas redes sociais contra o estado de coisas juntou no fim de semana, 20 ou 30 amigos na baixa de Lisboa e do Porto. Not bad. A 600 quilómetros de distância, em Madrid, o que começou como uma manifestação iniciada também pelas redes sociais, está a ser comparada em muitos meios de comunicação social internacionais aos protestos na Praça Tahir contra o regime de Mubarak. O palco dos protestos contra a situação económica e política do país vizinho é a simbólica Puertas del Sol, da capital espanhola, onde neste momento estão reunidas milhares de pessoas. Por cá as mobilizações fazem-se dentro de pavilhões. A maltinha prefere cultivar-se musicalmente. 15 mil alminhas estão neste momento no Pavilhão Atlântico a ouvirem Ivete Sangalo. Ela bem que diz para a galera «tirar o pé do chão», mas em termos práticos é só retórica...
Ganhar é uma cultura
Para este clube ganhar tornou-se um hábito, um modo de vida, uma cultura. Pinto da Costa confiou os destinos da equipa a um novato que muitos julgavam uma má imitação de Mourinho e venceu. Supertaça. Liga Portuguesa sem derrotas, Liga Europa e provavelmente a Taça de Portugal no domingo, são os troféus conquistados esta temporada. Como o presidente do FC Porto diz, os «dragões» são mesmo um dos grandes da Europa. De 2003 a 2011, o clube venceu uma Liga dos Campeões e duas Ligas Europa.
Os terrores da sala de aula
A nossa estrela empalideceu. Nos tempos de vacas gordas ganhámos, entre outros certames, a organização do europeu de futebol. Agora não damos uma para a caixa. De alunos bem comportados, passámos aos terrores da sala de aula. Ontem, voltámos a perder a organização da Ryder Cup 2018 de golfe para a França. Pouca sorte, agora que o governo ia reduzir o imposto sobre este desporto para atrair mais praticantes.
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