21 maio, 2011
Sai um «Pichici» para Cristiano
Por falar em milionários da bola, Cristiano Ronaldo acabou a época em beleza. O madeirense fez dois golos na goleada de 8-1 do Madrid ao Almeria e atingiu recorde absoluto do melhor marcador da liga espanhola (o prémio «Pichichi»), com 40 golos. A equipa de Mourinho perdeu o campeonato, mas acabou somente a 4 pontos do campeão Barcelona, tendo sido a mais realizadora com 102 golos, em 38 jogos. Ronaldo marcou mais de um terço. É obra.
Vamos nessa, Vanessa!
Como não dá uns chutos na bola e não aufere milhões, até nos esquecemos dela. Mea culpa, por isso. Vanessa Fernandes interrompeu a sua carreira brilhante como triatleta e está internada a contas com uma depressão, associada a anorexia e bulimia. Num país que nunca apoiou outras modalidades que não fosse o futebol, e que exige medalhas como amedoins aos seus atletas sempre que há umas olímpiadas, Vanessa foi vítima da «prata» (meu Deus, que fracasso!) em Pequim e de ter dito umas verdades sobre o turismo olímpico de alguns dos seus colegas. Não aguentou a pressão - provavelmente não tinha uma estrutura à altura em seu redor - e caiu num buraco onde não se sabe se sairá. Por acaso até é atleta do Benfica, mas o que é prioritário é ganhar a a Champions, não é presidente?
Caril, catinga e sardinhas assadas
Com o Catroga em férias forçadas, eis que surge Fernando Nobre com a primeira pérola da pré-campanha: «Como todos os portugueses somos africanistas de Massamá. Eu sou o maior e talvez o mais africanista de todos os candidatos, por Lisboa e talvez não só». Agarrem-me senão ainda dou uns estalos neste homem! Está visto que com esta conversa, PS e PSD querem impor à força que os portugueses são multiculturais e adoram emigrantes a cheirar a caril e a catinga. Falso. Contratar paquistaneses de turbante que podiam perfeitamente ser operacionais da Al-Qaeda em Lisboa para agitar bandeiras do PS também é outro número digno do Cooperfield da Buraca. Não podemos pedir à troika que nos forme um governo com os homens deles, com o «blue eyes» a primeiro-ministro?
Humor negro
Recortes de imprensa, tricas e trinques
O país pasmou. Afinal o rookie Passos Coelho até percebe alguma coisa de debates. Naquele exercício de pugilismo a que no fim ninguém resiste a deliberar o veredicto «1x2», nada mais se passou do que uma sucessão de recortes de imprensa feita por «escravos» dos respectivos gabinetes ao longo de meses e o desfiar até ao limite do «eu disse», «tu disseste». Demasiadas tricas, algumas visando a omnipresente troika, num debate, qual cereja no bolo, até teve um moderador manso. Educação e Justiça, nem vê-las. Deve estar tudo nos trinques. Pelo menos aquela hora de televisão deu-me uma certeza: no próximo dia 5 de junho, nenhum daqueles dois leva a minha cruz. Instabilidade política? Cavaco que se amanhe.
A frase do dia
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