Se não teve oportunidade de ler a entrevista de Baptista-Bastos (BB) no suplemento “Ipsilon” do “Público” de sexta-feira passada, aqui deixamos um best off em três tempos da peça assinada por Alexandra Lucas Coelho, curiosamente uma das jornalistas que BB mais elogia. O jornalista e escritor, com 50 anos de carreira e 10 romances editados, não poupa criticas ao Executivo PS: “Este Governo é contra nós. Não gosta da gente”. Para o Primeiro-Ministro, “BB” também não é simpático e atira-se como gato a bofe: “Sócrates é um indivíduo de uma insegurança total que camufla a fragilidade com arrogância”. Indignado com certas atitudes dos socialistas, o homem que se celebrizou por perguntar “onde é tu estavas no 25 de Abril?”, diz ainda que “só quem não conhece o país é que faz a pouca vergonha de acabar com os centros de saúde”. “BB” acrescenta que “está assustado com o caminho que o país toma” e sobre o espectro ideológico onde se situa, reconhece que “tem muita dificuldade em saber onde está a esquerda”. Desassombrado, mas fiel aos seus ódios de estimação, “BB” afirma ainda que “Lobo Antunes é um armário de adjectivos”. Goste-se ou não da personalidade, uma entrevista de vida, rigorosamente a não perder.
26 junho, 2007
A coisa aqui tá preta
O candidato social-democrata à CML, Fernando Negrão, em entrevista ao Rádio Clube Português meteu uma argolada das grandes, ao confundir o IPPAR com a EPUL e a EPUL com a EPAL, chamando à empresa municipal, empresa de abastecimento de água de Lisboa. “Tenho um problema com siglas”, admitiu Negrão, mas, de pronto, prometeu que daqui para a frente recorrerá ao “truque” de “dizer os nomes por extenso”. Ó doutor, não vale a pena o esforço, só faltam três semanas para eleições.
A metáfora do país “caixita de fósforos”
Estando longe da nossa ideia transformar o senhor comendador no “bombo” do blogue, perdão da festa, não resistimos a reproduzir em formato de link o artigo de hoje do Diário de Notícias de João Miguel Rodrigues, do qual destacamos esta sentença lapidar sobre a figura que concentra as atenções mediáticas: “Que Joe é mexido, não há dúvida. Mas esta avalanche mediática só é possível porque Portugal não chega a ser um jardim à beira-mar plantado: é mesmo uma caixita de fósforos, comprometida pela humidade”.
Bem vindos ao Centro Comercial Berardo (CCB)
Cultura a preço de saldo e borlas para sócios de clubes da primeira divisão,funcionários públicos, aposentados, donas de casa, veteranos de guerra, pintores frustrados, etc, etc, é esta a receita do senhor comendador para a adesão massiva dos portugueses ao Centro Comercial Berardo (CCB) – não, não leram mal, é mesmo uma espécie de Colombo na zona histórica de Belém: animação ao melhor estilo kitsch, DJ’s all night long e pequenos almoços de madrugada, não auguram nada de bom para um espaço que o Estado cedeu de mão beijada ao sr. Berardo.Cultura não é sinónimo de elite, mas também não pode ser confundida com uma feira. Mas está bom de ver que o êxito em termos de espectadores da exposição de Amadeu Souza Cardoso, no final de 2006 na Gulbenkian, depressa será esquecido. A onda Berardo veio para ficar.
Mega escândalo em Belém
Já se sabia que Mega Ferreira, presidente do CCB e o senhor comendador Berardo, estavam longe de coexistir pacificamente. Há uns meses, o mentor da Expo 98 tinha revelado as suas dúvidas quanto à qualidade da exposição que se apropriou de quase todoo CCB. Hoje o verniz estalou. Mega Ferreira, demitiu-se ou foi demitido (ainda está por apurar a verdade dos factos) pelo sr. comendador, que aconselhou o ainda presidente do CCB “a curar-se de problemas mentais ou de saúde” (sic) que possa ter. Isso é que é falar senhor comendador...
A "madrasta" Merkel
Os traumas do passado entre polacos e alemães permanecem bem vivos. A madrugada de negociações em Bruxelas sobre o futuro da Europa voltou a mostrar que as cicatrizes dos conflitos mundiais do século XX ainda existem. Um semanário polaco parodia a chanceler Merkel, que sugeriu que a Polónia ficasse fora do pacto de 27, mostrando-a numa fotomontagem a amamentar os gémeos Kaczynski, presidente e primeiro-ministro da Polónia, apelidando-a de "A madrasta da Europa". Veremos até que ponto a bem disposta frau Merkel vai tolerar esta brincadeira.
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