Para que não pensem que estou a fazer tiro ao alvo a Santana, o edil Costa também merece uma «farpazita» aqui do blog na recta final da campanha. No dia em que o sindicalista Carvalho da Silva - também a pensar no sonho presidencial, talvez um destes dias quando chover muito lhe saia a taluda - deu o apoio ao autarca em funções, o Costa responde a um questionário da jovem, alegre e descontraída revista «Time Out», onde assegura que «quando vou directamente para a Câmara já vou todos os dias de metropolitano». Só lhe ficava bem, mas é declaração para «lisboeta ver» apenas em campanha, como aconteceu hoje pela fresca e a imagem documenta. Recorde-se que Ken Livinsgstone, o ex-presidente da câmara de Londres, deslocava-se todos os dias no popular «tube» londrino, da sua casa situada num bairro no norte da capital britânica para o City Hall, junto à Torre de Londres. Maneiras diferentes de pensar. Pode ser do clima.
07 outubro, 2009
Eu, Santana, me confesso
Santana anda em maré de confissões, agora que parece desenhar-se uma despedida com a provável derrota no domingo. Ao fim deste tempo tempo confessa ao «Diário Económico» que «presidente de Câmara é um cargo talhado para a minha maneira de ser e agir». Já podia ter dito. Escusava de ter andado pelos cargos que andou a empatar e tinha-se-lhe dado no início da carreira uma presidência de junta da capital.
Há música (clássica) no Parque
No «Diário Económico», Santana anuncia que com ele «haverá música clássica no Parque Eduardo VII». O candidato não especifica se à noite se de dia, mas sugere-se que caso o horário nocturno seja o escolhido se convidem as «Catherine Deneuve» e a restante «fauna» que pulula pela central zona verde da capital para animar o espectáculo que todos os «alfacinhas» ambicionavam.
Um tipo muito supersticioso
Não podia estar mais de acordo com a crónica de Domingos Amaral hoje no «CM», quando o filho do professor Freitas diz que «Santana (Lopes) está mais humilde e parece mais sério, mas já não desperta as emoções do passado». Nem emoções, nem paixões, acrescento eu. Perdeu o lado místico, se é que me faço entender. Nas entrevistas publicadas hoje no «24 horas» e no «Diário Económico», o «ex-tudo-e-mais-alguma-coisa» incorre em mais umas «trapalhadas» que o tornaram célebre. Santana, a propósito de dizer que o número 34 o persegue, afirma que «os números primos não são divisíveis por nada e têm sempre uma história». Acontece que os números primos são aqueles que só são divisíveis por eles próprios e pela unidade. Ora, 34 é divisível por 1, por 2, por 17 e por 34. Comparável a esta só mesmo o concerto para violinos de Chopin.
PS: Santana assume-se como um supersticioso e confessa que o 34 teve sempre ligado a momentos importantes da sua vida, a saber: no liceu foi o 34, o código postal é 1700-348, a extensão do escritório na Castilho é a 34, o processo do túnel do marquês foi o 34/2003 e quando foi tomar posse na CML a moto do batedor tinha o 34 na matrícula. Irra!
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