27 agosto, 2011

Magalhães e a cadeira de sonho do «Dragão»

Rui Moreira, Miguel Sousa Tavares, Fernando Gomes, Vítor Baía e...Júlio Magalhães. Uns mais outros menos assumidos, a verdade é que todos estão na calha para suceder a Pinto da Costa. O pivô da TVI confessou o desejo de ser presidente do FC Porto em entrevista ao «Ensino Magazine» de Agosto. Sucessores do «Papa» há muitos, o mais difícil é que o «Papa» das Antas abdique.


O homem que sabia demais

Cavaco despiu os calções, vestiu o fato e a gravata e rumou até Campo Maior para estar presente nas festas promovidas pelo patrono Nabeiro, para admitir que os limites aos sacrifícios pedidos aos portugueses não devem «estar muito longe». Fico confuso com este camaleónico Presidente, o tal que diz ter razão antes do tempo, mas tem dificuldade em expressar com clareza o que pensa. Sabendo que as medidas acordadas com a troika ainda só agora estão a ser implementadas, só posso admitir que Cavaco prevê uma catástrofe social a muito breve prazo, falta-lhe é a coragem para afirmá-lo, com todas as letras.

Os milionários também fazem greve

Depois do que aconteceu na Liga Espanhola, o Calcio também vê adiada a sua primeira jornada devido ao facto dos jogadores se recusarem a pagar o novo «imposto solidário» criado por Sílvio Berlusconi. «Autogolo», escreve na sua manchete de hoje «La Gazzetta dello Sport», o jornal mais vendido em Itália, que publica uma sondagem em que três quartos dos adeptos inquiridos culpam os futebolistas por esta falsa partida do Calcio. Invocam os «tiffosi» que os jogadores não abdicam de querer «manter o seu Ferrari». Moral da história: afinal, os ricos, alguns deles mesmo milionários, também fazem greve.

«Irene» ou o anúncio do apocalipse

Alguém sabe me explicar por que é que só os furacões com nomes femininos é que são verdadeiramente ameaçadores? Depois do «Katrina», agora é a vez do «Irene», que já tocou a costa este americana e promete chegar amanhã a uma Nova Iorque semi-vazia devido à massiva evacuação em curso. Obama antecipou o regresso de férias de Martha's Vineyard para não ficar mal junto da opinião pública. A Casa Branca apelida este fenómeno natural de «histórico». Será que o «Irene» vai mesmo fazer miséria ou esta espécie de anúncio do fim do mundo é apenas estratégia da administração Obama para não se sair mal quando estamos cada vez mais próximos de eleições?