28 janeiro, 2009

Quinta-feira negra (por antecipação) para Sócrates


A revista «Visão» avança na sua edição de amanhã que Sócrates é o ministro suspeito para a polícia inglesa no caso Freeport. Um «furo» jornalístico de primeira água. O «Sol» já tinha «dito» o mesmo há várias semanas, só que nunca teve coragem de o escrever para não ser processado. Aguarda-se um comunicado de S. Bento e um processo para os advogados da Edimpresa tratarem. Já a «Sábado» afirma que os ingleses querem ver as contas bancárias do nosso Primeiro e estão já a investigar um e-mail que terá sido enviado pela empresa «Smith & Pedro» para um alegado domínio pessoal de Sócrates.
Até tinha piada que, caladinha, e sem saber ler nem escrever, a Manuela chegasse ao «trono», no caso do «monarca» em funções tombar da cadeira.

A feira

Num dos foruns televisivos da tarde, um telespectador comparou os dotes oratórios do Primeiro-Ministro aos de «um vendedor de cobertores de feira». A reputação de Sócrates anda mesmo pelas ruas da amargura. Não se traduz é, ainda, em sondagens.

Será que ela pode?

O advogado, Jorge Ferreira, sugere no «Tomar Partido» que um dos próximos «Prós&Contras» seja sobre o caso do Freeport. Será que a D. Fátima Ferreira pode e o Governo deixa?

A frase do dia

«(...)Falo directamente à secretária de Estado. Deixe o apelido Clinton, que já se parece muito a um casaco coçado e com os cotovelos rotos, recupere o seu apelido, Rodham, que suponho ser de seu pai. Se ele ainda é vivo, já pensou no orgulho que sentiria?», José Saramago, no blog Caderno de Saramago, 28 Janeiro 2009

Professor de costa direita

Mário Soares e Freitas do Amaral são dois dos «senadores» da pátria que não podem ser levados muito a sério. Acumulam opiniões parciais, tendenciosas e pouco independentes. Ontem, no «Dia D», apresentado pela bonequinha de porcelana, Ana Lourenço, o ex-MNE, recomposto da operação à coluna que o obrigou a abandonar as Necessidades, alimentou quase 60 minutos de elogio sem freio ao executivo e a Sócrates. Se se confirmar o boato que Amado irá para a Comissão Europeia ou para o Parlamento Europeu, Freitas deverá ter o lugar garantido como chefe da diplomacia portuguesa. É que em política, os favores têm sempre contrapartidas...