skip to main |
skip to sidebar
É uma das nossas melhores vozes da actualidade. No Teatro Tivoli, a sua sala talismã, onde conheceu o seu «amor», António Pedro Cerdeira, há 11 meses atrás, a cantora Rita Guerra desfiou ao longo de 2 horas clássicos próprios e de outros músicos, alguns deles com dedicatória especial. Sempre ao piano, sempre em cumplicidade com o público. Os maiores «hits» de Richard Marx, Roberta Fleck, Pink Floyd e Rui Veloso, entre outros, foram alguns dos contemplados e até houve uma incursão por fados de Amália, em homenagem ao seu pai, presente na assistência. O Tivoli foi ontem um autêntico piano-bar, contudo, sem direito a copos, tendo Rita Guerra criado um clima intimista e de cumplicidade que não está ao alcance de todos os artistas. Uma verdadeira one woman show, na plenitude da sua maturidade artística. Setinha para cima.
O conflito na Líbia eterniza-se e aumentam as dúvidas sobre a missão da NATO em aniquilar Khadafi. O líder líbio escapou por pouco a um bombardeamento na noite de ontem, mas o seu filho mais novo e três dos seus natos acabaram por não resistir ao impacto da artilharia aliada. Especialista na arte da propaganda, o regime de Tripoli mostrou hoje os alegados restos mortais do filho de Khadafi, depois da oposição ter insinuado que o anúncio do falecimento dos familiares do presidente líbio tinha sido fabricado.
Há duas características no Primeiro-Ministro demissionário que se eternizam no tempo: a tendência para mentir e a sua boa aparência e classe para vestir. Ontem, no Porto, à entrada para uma acção do PS uma turista espanhola, ao ver o aparato, interpelou Sócrates, desconhecendo o seu estatuto aqui na Corte. Ficou espantada quando o próprio lhe disse que era o líder do governo, mas acto contínuo confessou a sua admiração pela sua beleza: «Usted es muy guapo!». Está bom de ver que a fama do charme de Sócrates já galgou fronteiras. Se o «despedirem» no próximo dia 5 de Junho, o «vendedor de aspiradores» pode tentar a sua sorte num qualquer país da Europa desesperadamente em busca um populista, bem falante e com bom ar.
Concordo com Marcelo, quando o professor afirma que o bons resultados relativos do PS nas sondagens se devem ao facto de os socialistas andarem há mês e meio a repetirem todos os dias a mesma «cassete», enquanto o PSD prima pela descoordenação na estratégia comunicacional. A última de Catroga, defendendo que a «geração rasca» (sic) devia meter o governo Sócrates em tribunal e declarando que uma vez no poder os sociais-democratas não subiriam impostos, mas optariam por um reestruturação, sob a forma de «mix» de impostos, revela que a cadeia de comando não funciona na S. Caetano à Lapa. Por outro lado, o chefe da tribo do Rato ainda tem um rosto, José Sócrates.
Os nossos «Homens da Luta» partiram hoje para Dusseldorf, onde dentro de duas semanas vão participar no EuroFestival da Canção, o que tal que já é do Atlântico aos Urais, tal é a miscelânea de países que aderiu ao certame. Uma espécie de «albergue espanhol» das cantigas. A avaliar pela imagem, Gel vai confiante e com muita fé num bom resultado. E se bem reparo, também parece que os nossos concorrentes viajam em executiva para a Alemanha. E o que é o povo diz sobre isto, pá?