29 outubro, 2011
7, o número mágico
Sai amanhã nas bancas brasileiras e lá para terça-feira deve aterrar nos quiosques portugueses. Uma grande capa, para uma grande revista. «Veja» se não perde este número.
As ideias de um estrangeirado
A «carola» do estrangeirado Álvaro não pára. O Executivo pondera a possibilidade de encerrar o Metro uma hora antes da meia-noite, não estando descartado outro cenário: o encerramento às 21 horas de algumas estações do metropolitano de Lisboa. É mais uma para atirar o barro à parede a ver se pega. Se a populaça se mostrar indiferente, avança-se, se a malta contestar a medida à séria, retrocede-se.
O golpe do baú
O caso Duarte Lima tem todos os ingredientes para ser apaixonante. Milhões, heranças, crime, política e imbróglio judicial que pode retardiar o julgamento do acusado. A ascensão e queda de uma transmontano de parcos recursos, que subiu na vida a pulso. Numa entrevista que a SIC recuperou dos seus arquivos, Baptista Bastos faz a pergunta assassina a Duarte Lima, citando Balzac: «Todas as fortunas assentam num crime». O ex-líder parlamentar do PSD balbucia, espantando com a questão. A verdade é que de tostões fez milhões e o seu património imobiliário é digno de um sheik do Dubai. A acusação do Ministério Público brasileiro sobre a morte de Rosalina põe em causa todo o seu passado, inclusive a nobre luta que travou contra a leucemia e as acções posteriores que desenvolveu em nome do combate à doença. O mais inquietante de tudo isto, para além do hediondo crime praticado, é que o «padrinho» político de Duarte Lima dá pelo nome de Ângelo Correia. O mesmo que lançou Passos Coelho para São Bento.
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