16 abril, 2009
A «sirene da Lisnave» virou escritora
Os famosos descobriram outra árvore das patacas: escrever livros light às carradas. Só faltava mesmo Júlia Pinheiro, também conhecida pela «sirene da Lisnave», estrear-se na escrita, na versão romance, com «Não sei nada sobre o amor». Vai chegar aos tops, mas é de prever o pior. Valha-nos ao menos que através da escrita a Júlia poupa os nossos sensíveis e muito violentados ouvidos.
Um país, dois blocos
Tardia, eleitoralista e pouco relevante. Assim se pode caracterizar a aprovação do fim do sigilo bancário em casos de enriquecimento patrimonial injustificado. No fundo, essa possibilidade já existia no caso de decisão judicial, tendo-se progredido apenas um pouco mais no combate à fraude e evasão, agora que a «mina» das receitas fiscais se esgota. Quanto à corrupção, o verdadeiro cancro nacional, é ninguém mexe uma palha. O Bloco de Esquerda sai reforçado com a aprovação da sua proposta. Já o «Bloco Central» dos interesses permanece imóvel, a viver dos rendimentos e das negociatas. Fiéis á velha máxima de Lampedusa, «é preciso mudar algo, para que fique tudo na mesma».
Nas mãos de Freud
Continua na moda escrever livros e compilar artigos saídos nos jornais. «Diz que é uma espécie de democracia» repete a cómoda receita, mas é genuinamente diferente dos demais no conteúdo. Para começar, deve informar-se que o seu autor é João Paulo Guerra, jornalista da velha guarda e opinion maker no «Diário Económico». O autor, que pediu auxilio ao seu amigo Baptista Bastos para mais um corrosivo prefácio, fala sobre «a comédia política portuguesa nos últimos 10 anos» e «reflecte sobre o país no divã». Para concluir, deixamos uma pérola de JP Guerra para abrir o apetite aos leitores para o livro da Oficina do Livro: «Em Portugal a culpa não morre solteira: morre viúva, orfã, enjeitada e, pior que isso, virgem». Clap, clap, clap.
O portal das reclamações
Já se encontra disponível na net o Livro Amarelo, o Portal das Reclamações. Pela curta visita efectuada, dá para ver que os portugueses estão cada vez mais contestatários. Os protestos são de toda a ordem. Desde o falso Chihuahua, a facturação de chamadas para números de assistência técnica e, claro, as incontornáveis «faltas de profissionalismo» dos técnicos da hiper-contestada TV Cabo.
Cuidado com os «paparazzi» da Google
O «Street View» da Google Maps já anda por Lisboa e Porto e promete estar online até final do ano. Nessa altura, vamos poder ver todos os detalhes das duas maiores capitais do país através dos milhares de fotos, com panorâmica 360 graus, que vão ser captadas nas próximas semanas. A porta da nossa casa, o telhado do nosso emprego, com um bocadinho de sorte apanhamos o nosso melhor amigo a trair a mulher numa esplanada da moda. Fica o aviso à navegação: caso vejam um fotógrafo com material especial em cima de um carro ou autocarro descapotável, desconfiem. Depois de Porto e Lisboa, a equipa da Google assenta arraiais em Braga, no verão. Teme-se que seja descoberto algum pecado na cidade dos arcebispos.
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