Defeso sem casos no futebol português, é como um jardim sem flores. O processo envolvendo a decisão (ou talvez não) do Conselho de Justiça da FPF sobre a despromoção do Boavista e Pinto da Costa tinha tudo para ser uma rábula de primeira água do teatro de revista português. O sorteio da Liga é já amanhã e os campeonatos da última temporada ainda estão por homologar. Entretanto, seguem mais umas queixinhas para a FIFA e para a UEFA que já não nos podem ver à frente. Realmente é muito interessante ter Cristianos Ronaldos, Decos e Pepes, mas será que os nossos dirigentes não percebem que os grandes certames do futebol também se ganham fora do campo, com influência, credibilidade e rigor?
06 julho, 2008
Sem vergonha, com naturalidade
As sanções para os condutores que reincidirem em contra-ordenações muito graves vão ser mais duras a partir de hoje. A SIC foi à rua fazer uma sondagem aleatória sobre o que pensavam os condutores portugueses sobre isto e apanhou uma surpresa. Ou melhor, apanhou um «tuga» sem vergonha, mas que não se coibiu de dar a cara. O sujeito confessou , sem ocultar a identidade, que conduzia sem carta de condução, perante a estupefacção da repórter. Com um sorrisinho malandro, o indivíduo encolheu os ombros quando lhe perguntaram se não tinha medo de ser apanhado em Lisboa e admitiu que fazia isto de forma «natural». Pois. Naturalmente, que este tipo devia ser detido e presente a um juiz. Perante esta prova irrefutável as autoridades vão ficar quietinhas sem mexer uma palha?
À luz das velas e dos flashes
Foi a final mais longa de sempre do torneio. 4 horas e 50 minutos, durou o jogo entre Nadal e Federer. Iniciado à hora do almoço, por volta das 14h30, interrompido 2 vezes por causa da persistente chuva londrina, só viria a terminar às 21h15. Os últimos pontos foram jogados com escassa luz natural e a entrega do troféu aconteceu praticamente à luz das velas e dos flashes dos fotógrafos presentes em Wimbledon. Aos 22 anos, Nadal desapossou Federer, 5 vezes vencedor consecutivo em Londres da coroa de rei, aproximando-se do número 1 do ranking mundial, ainda pertença do suiço.
Esplendor na relva
O Verão ainda mal começou e já está a ser apoteótico para os espanhóis. Há uma semana a selecção espanhola venceu o europeu de futebol, após 46 anos, e hoje foi a vez de Rafa Nadal triunfar, 42 após Manolo Santana, no mítico torneio de ténis de Wimbledon. Uma partida épica que durou horas a fio, com direito a «prolongamento» e «penalties». Os que são provavelmente os dois melhores desportistas da actualidade escreveram uma página de ouro para a história do mais importante torneio de ténis de relva do mundo.
Subscrever:
Mensagens (Atom)