«A vida de Sócrates tem sido um misto de sorte e chico-esperto», Marcelo Rebelo de Sousa, em «As Escolhas de Marcelo», RTP-1, 22 Fevereiro 2009
22 fevereiro, 2009
A rentabilização da morte
Enganaram-se os que pensavam que a morte em directo era o último fim da sociedade «Big Brother». A britânica Jade Goody, 27 anos, vencedora do primeiro BB daquele país, está a provar que, para já, o limite pode ser o definhamento diário, rumo à morte, em directo e a troco de uma fortuna. A Goody, acometida por um cancro, restam, segundo os médicos, 6 semanas de vida. Assim que soube do seu fatal destino, explorou e vendeu até à exaustão os direitos dos seus últimos dias se vida a jornais, revistas e televisões, com a curiosa compreensão do primeiro-ministro Gordon Brown e do ministro da Justiça, Jack Straw, que transformaram o tema em assunto de Estado. O dinheiro ficará para a família de Goody que hoje cumpriu outro sonho, casar com Jack Tweed, numa cerimónia não menos mediática. Depois do enlance, Goody posou durante mais de uma hora para os fotógrafos da revista «OK!», que mediante o pagamento de 790 mil euros, conseguiram o exclusivo da boda. Até ao último suspiro de Goody no mundo dos humanos, anunciam-se outros avultados negócios. A rentabilização da morte, em vida, como nunca imaginámos. De uma coisa não se pode acusar Goody: falta de coerência. Viveu a sua vida e catapultou-a através dos «media» e é perante estes que quer estar nos momentos que lhe restam.
Há um animal feroz e com «mau feitio» na PGR
O Procurador-Geral da República, Pinto Monteiro, em entrevista ao Correio da Manhã, garante que «nunca alguém se atreve a pressionar-me porque sabe que eu tenho mau feitio», referindo-se às alegadas pressões aos magistrados no caso Freeport. Seguindo as pisadas do outro animal feroz, o PGR revela o que já se desconfiava, contrariando o que foi dito por Cândida Almeida, que «foram feitas mais diligências nestes 15 dias do que em quatro anos». Acrescentou ainda que em 2005 foi pedida uma carta rogatória e o processo ficou «praticamente parado».
Para compor o ramalhete, o DN de hoje aventa a possibilidade, caso se considere «lícita» a viabilização do outlet, mesmo com eventuais subornos ou influências, que os crimes de corrupção e tráfico de influências já prescreveram, uma vez que remontam a 2002. Nada que cause espanto.
Para compor o ramalhete, o DN de hoje aventa a possibilidade, caso se considere «lícita» a viabilização do outlet, mesmo com eventuais subornos ou influências, que os crimes de corrupção e tráfico de influências já prescreveram, uma vez que remontam a 2002. Nada que cause espanto.
Polémica carnavalesca atraiu foliões a Torres
A polémica censura, depois levantada, ao computador Magalhães e o bom tempo trouxeram hoje milhares de pessoas a Torres Vedras para verem desfilar os carros alegóricos e as centenas de grupos de mascarados, num Carnaval marcado pela sátira política. O «casamento de conveniência» entre José Sócrates e Hugo Chavez, traduzindo «o negócio do ano da troca de petróleo pelo Magalhães» e as mulheres que rodeiam o melhor jogador do mundo, Cristiano Ronaldo, foram outras das atracções daquele Carnaval da zona oeste.
Pitéu árabe
Nas arábias, há uns tipos que têm umas preferências gastronómicas, no mínimo, exóticas. Este camarada, comeu 22 escorpiões (vivinhos da silva) como se fossem tremoços, sem necesssidade de imperiais para empurrar. Aos mais impressionáveis, recomenda-se que se abstenham de visionar o video, sob pena de perderem o apetite para a próxima refeição.
Susto de morte
O insólito aconteceu na capela de Charneca da Peralva, freguesia de Paialvo, Tomar. Durante a celebração de uma missa de corpo presente, o padre Herlander Limão bebeu lixívia que estava no fundo da galheta. «Possivelmente foi um descuido das senhoras que zelam pela capela», explica o pároco à edição online do jornal «O Templário».
Após ter ingerido o líquido, provocou o vómito e deram-lhe leite a beber. Mais aliviado, concluiu a celebração da missa e a realização do funeral após o que foi levado de ambulância para o hospital de Tomar «por uma questão de segurança», explica. Uma das zeladoras com quem o jornal falou afirma que o caso «não tem explicação» e diz estar de consciência tranquila. O bizarro caso deverá seguir para a Judiciária, que procederá à análise da galheta.
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