As imaginativas e arrojadas capas da brasileira «Veja» surpreendem-nos todas as semanas. Esta, bem oportuna, é sobre o crash dos mercados financeiros e a «bóia» atirada pelo Governo norte-americano. O tema em debate é que os prejuízos gerados pela loucura do capitalismo vão ser pagos pelos contribuintes norte-americanos. Entretanto, o especulador-mor, George Soros, alerta que «a crise financeira pode ainda ser muito pior». O melhor é desistir de fazer previsões a antecipar a retoma.
25 setembro, 2008
Atraído por Bruni e traído pelos microfones
O ministro da Administração Interna, Rui Pereira, é dos tais que parece que estar sempre à beira do precipício, mas salva-se sempre. Há meses que o camarada tem diariamente a cabeça no cepo. Hoje, numa reunião em Bruxelas, e com uma câmara da TVI bem visível, a uns 3 metros de distância, decidiu trocar umas confidências com o colega do lado, sobre Sarkozy e a esposa. Sobre Bruni, disse que era uma «actriz» e «uma giraça». Apercebendo-se que tinha sido apanhado em flagrante, ainda disse que «é preciso ter cuidado com os microfones direccionais que apanham os sons todos». Pois é senhor ministro. Nós ouvimos. Mas não pense que é por isto que vai para o olho da rua. Aliás, este episódio só serve mesmo para confirmar o que todos pensávamos da figura.
Os irreformáveis políticos
Marques Mendes é mais um dos comuns mortais que plantou uma árvore, teve um filho e...escreveu um livro. O ex-líder do PSD mais parecia um Lobo Antunes ou um Saramago na sessão de lançamento do seu «Mudar de Vida», hoje no Museu da Electricidade, tal era a sofreguidão dos presentes em ter uma dedicatória do político, agora com queda para a escrita. Nas entrevistas concedidas hoje à imprensa, o pequeno Mendes insiste na tese de que os partidos devem recusar políticos pronunciados pela Justiça e reconhece que ganha muito mais agora na sua actividade empresarial. Questionado sobre se a política poderá passar pelo seu futuro, diz, enigmaticamente, que não está reformado. Outro que vai andar por aí...
«Estou? Era só para informar que burlei mais um»
A bipolar juiza Conceição Oliveira confidenciou numa entrevista recente que Vale e Azevedo era um burlão profissional. O homem continua à solta e as falcatruas sucedem-se. Hoje soube-se que o proprietário da casa onde Vale e Azevedo reside em Londres está a «arder» com 416 mil euros. A esposa do ex-Presidente do Benfica confirma que deixaram de pagar porque a casa tem problemas que o dono recusa resolver. Ao que parece há um ano que o casal não paga renda. «[Vale e Azevedo] era simpático e até socializámos algumas vezes, mas depois deixaram de pagar a renda», contou o burlado. Mais um. Isto de morar no bairro de Knightsbridge, o mais caro de Londres, não é para quem quer, é para quem pode, nomeadamente Abrahmovic, e para um burlãozito «tuga».
O Cavaco está lá, invistam na bolsa!
Segundo os analistas, Wall Street respondeu com uma subida de 1,84 por cento seu índice Dow Jones, devido ao plano de salvação apresentado pelo presidente Bush e respaldado por democratas e republicanos. Mas cá para mim foi Cavaco, que abriu a sessão, a inverter o rumo dos acontecimentos. Ele no fundo, sempre foi, um jogador, politicamente falando, muito calculista.
Um «spa» no trabalho é que era...
A exótica Associação Portuguesa dos Amigos da Sesta, que realiza este fim-de-semana a sua II Conferência Internacional, em Alcanena, desafiou as empresas a darem descanso após o almoço ao seus colaboradores, defendendo que tal prática poderá ter implicações positivas na produção.
«Por que razão não hão-de as grandes empresas juntar às estratégias de relaxe (como massagens ou "spas"), para renovar as energias dos trabalhadores, objectos como pufs, redes ou esteiras que permitam simplesmente... dormir no local de trabalho?», diz o advogado Prates Miguel, presidente da dita associação. Lá ideias o homem tem, mas se os índices de produtividade já andam de rastos, caso estas sugestões fossem aceites pelas entidades patronais, temo que o País fechásse no dia seguinte.
«Por que razão não hão-de as grandes empresas juntar às estratégias de relaxe (como massagens ou "spas"), para renovar as energias dos trabalhadores, objectos como pufs, redes ou esteiras que permitam simplesmente... dormir no local de trabalho?», diz o advogado Prates Miguel, presidente da dita associação. Lá ideias o homem tem, mas se os índices de produtividade já andam de rastos, caso estas sugestões fossem aceites pelas entidades patronais, temo que o País fechásse no dia seguinte.
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