"A senhora Merkel tem no sítio aquilo que alguns dos seus confrades europeus não têm", Marcelo Rebelo de Sousa, RTP-1, 16 Setembro, 2007
16 setembro, 2007
O.J. again
A polícia de Las Vegas deteve este domingo o ex-jogador de futebol americano, O.J. Simpson, por alegado envolvimento com uma tentativa de roubo no Hotel Casino Palace. Simpson foi absolvido em 1995 do assassínio da sua mulher e um amigo, num julgamento que entrou para a história, pela dimensão mediática que atingiu. Ainda hoje muitos americanos acreditam que O.J. foi o responsável pelo homicídio, mas o ex-jogador salvou a pele no julgamento criminal.
Com os novos episódios ocorridos em Las Vegas, a novela O.J. volta a estar em exibição num país que adora criar e destruir heróis e sedento, como poucos no mundo, de histórias de faca e alguidar, especialmente se envolverem compatriotas seus. Sim, porque para os americanos, o mundo é a América. O resto é paisagem.
Com os novos episódios ocorridos em Las Vegas, a novela O.J. volta a estar em exibição num país que adora criar e destruir heróis e sedento, como poucos no mundo, de histórias de faca e alguidar, especialmente se envolverem compatriotas seus. Sim, porque para os americanos, o mundo é a América. O resto é paisagem.
"Próxima estação...Marquês de Pombal"
O cantor Manu Chao viu-se obrigado a reconhecer o "erro" que cometeu ao utilizar "sem consentimento" para uma das suas canções, a voz de dois actores espanhóis, que anunciam as estações através da instalação sonora do Metro de Madrid. Os autores moveram uma acção judicial contra Manu Chao por este atentar os direitos de propridade intelectual ao utilizar a gravação da frase que indica uma estação do metro da capital espanhola: "Próxima estacion...Esperanza" para uma das suas músicas.
Em Portugal, não há notícias de casos semelhantes. Mas seria engraçado que um cantor luso utilizasse para uma das suas músicas aquela voz simpatica que ouvimos no metro lisboeta: "Proxima estação...Marquês de Pombal. Faz correspondência com a linha amarela". Seria um sucesso de vendas.
Financiar um embuste?
É infindável a generosidade e a paciência dos milionários britânicos para com o casalinho que centra as atenções do mundo. O dono do grupo Virgin, Richard Branson, vai doar 100 mil libras (cerca de 147 mil euros) para um fundo destinado a ajudar o casal McCann a provar a sua inocência, segundo a imprensa britânica dominical. O fundo, que permitirá financiar os custos legais e de relações públicas de Gerry e Kate, tem como objectivo atrair o maior numero de empresários convencidos que o casal não está envolvido no desaparecimento de Maddie. A campanha de propaganda à escala planetária, prossegue e se calhar o embuste, também.
54 horas de informação
Segundo o "Jornal de Notícias" de hoje, o "caso Maddie" lidera nas estações portuguesas este ano. Foi alvo de 1080 peças que duraram 54 horas. Em segundo lugar, segundo a Mediamonitor, ficam as eleições Intercalares em Lisboa (531 notícias, 23 horas), sucedendo-se a gripe das aves e o escândalo Casa Pia. Na última semana (de 6 a 11 de Setembro), os telejornais dedicaram-lhe 30 por cento do seu tempo. A SIC foi a que mais notícias emitiu.
O arquitecto que fez nascer o "Sol"
Truculento e polémico como poucos, José António Saraiva é um dos jornalistas portugueses mais influentes das últimas décadas. Liderou o "Expresso" durante mais de vinte anos e em 2006, depois de entrar em ruptura com Balsemão, fundou o "Sol" para concorrer com o mais importante jornal português. Em entrevista ao número de Setembro do Ensino Magazine, continua a afirmar que o seu projecto chegará à liderança dos semanários, denuncia a "promiscuidade doentia" que existe entre jornalistas e políticos e afirma que a redacção do "Expresso" "está morta" por não dar notícias.
ENTREVISTA
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