Estão a tornar-se célebres os périplos-relâmpago do Primeiro-Ministro e do seu séquito por terras do norte de África. O homem toma o pequeno almoço na Líbia, almoça na Argélia e janta na Tunísia. A deslocação à tenda do democrático líder Khadafi é que não podia faltar. Espera-se que Sócrates não tenha convidado o presidente da Líbia a visitar Lisboa, caso contrário vai ser um sarilho voltar a albergar a tenda, as raparigas da segurança e os animais que sempre o acompanham para onde quer que vá.
22 março, 2010
O candidato do assador de frangos
Como verdadeiro partido do povo, ao PSD não podia faltar o seu «Tino de Rãs». Castanheira Barros, o candidato outsider às eleições directas de sexta-feira, é uma verdadeira anedota. Depois do patético show de línguas no congresso de Mafra, o advogado de Coimbra disse ontem falar para todos os portugueses, «desde o professor universitário ao assador de frangos», passando pela «Maria», o «Joaquim» e a «Paulinha»(sic). Sim, o Castanheira Barros não se esqueceu das paulinhas deste país. O homem está verdadeiramente inebriado com o tempo de antena que desta vez está a ter. O que vale é que já fala pouco para voltar a reduzir-se à sua real insignificância.
Para espantar e mais tarde recordar
O pensamento político de Alberto João Jardim relativamente ao Governo da República ficou transfigurado depois da tragédia que assolou a Madeira no dia 20 de Fevereiro. O líder regional, numa daquelas declarações para mais tarde recordar, com a devida vénia do saudoso anúncio da Kodak, disse hoje, em declarações à beata Renascença, o seguinte sobre o Primeiro-Ministro: «Naquilo que eu vir que é justo, serei aliado de Sócrates, nem que seja contra o PSD». Para memória futura, emoldurem, sff.
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