29 fevereiro, 2012

O rei dos matraquilhos

O Relvas é um verdadeiro mago da comunicação. Mesmo depois de chegado a ministro, atende frequentemente chamadas de jornalistas, retribui-as quando não responde à primeira, troca sms com quem faz opinião e «planta» notícias em publicações influentes para suscitar agitação. Diz que envia cartas aos autarcas, mas afinal é só o engodo para atrair jornalistas para um evento no dia seguinte, para que o ministro possa comentar as intenções do governo. É no papel o número 2 do executivo, mas na prática manda mais que o Sr. Coelho. Só lhe falta mesmo o teleponto para ultrapassar Sócrates.

Intendente «safe house»


 
O autarca Costa admite que Lisboa pode ter uma «safe house», uma espécie de bordel, mas nunca podendo ser chamado como tal, para que as profissionais do sexo com contrapartidas financeiras possam desempenhar o seu ofício com segurança e higiene. A coisa vai dar brado. Leia mais aqui.


A procuradora da catana

A procuradora de Beja que interrogou Francisco Esperança, o tal que matou a mulher, a filha e a neta, deu hoje uma entrevista à RTP para dizer pouca coisa. Da forma como está o Ministério Público, de pantanas, desconhece-se se a entrevista foi autorizada, mas este é um testemunho inédito que até pode abrir um precedente perigoso. Dizer que o assassino da Rua de Moçambique confessou que usou a catana «porque era silenciosa» é uma revelação desnecessária e que pode dar ideias a muitos loucos que andam à solta.

A frase do dia

«Não há uma polícia da língua. Há um acordo que não implica sanções graves para nenhum de nós», Francisco José Viegas, secretário de Estado da Cultura, TVI-24, referindo que o governo se prepara para alterar o acordo ortográfico até 2015 e que cada português é livre para escrever como entender