03 dezembro, 2011
Cêntimos para o «migalheiro»
Já se sabia que se não mudássemos o estilo de vida a bem, tal iria ser feito a mal. À bruta, utilizando uma linguagem do povo. Hoje, numa reportagem televisiva, ouvi falar uma prudente mãe que tinha comprado mealheiros para casa e, há minutos, num posto radiofónico, escutei o anúncio de uma entidade bancária que também falava da «caixa forte» dos mais pequenos. Poupar é a palavra de ordem. É o regresso dos «porquinhos». Sem martelo incorporado, porque não há margem para resgates rápidos.
A cartilha política
O «ministro dos aventais» foi ao congresso das freguesias e ouviu do bom e do bonito sobre o seu «livro verde» (e que grande sportinguista é Miguel Relvas) que defende a extinção de muitas estruturas do poder local. Relvas lá falou e no fim justificou que o barulho foi «gerado e estimulado». Só não quis é dizer por quem. Defendeu-se com o argumento que não é «comentador político». Moral da história: estes políticos mentem, uns mais, outros menos, de resto, não restam dúvidas que aprendem todos pela mesma cartilha.
Ó Elvas, ó Elvas, não há crise à vista
Li ontem numa «breve» de um jornal que agora não recordo, que as câmaras estão de tanga, sem dinheiro para iluminações de Natal, mas há sempre as que salvam a honra do convento. Então, o prémio da desfaçatez vai direitinho para Elvas, para o «dinossauro» Rondão de Almeida, há «523 anos» a liderar o concelho raiano. O socialista afirma que Elvas tem iluminações, porque não tem dívidas. «Cá faz-se e paga-se», afirma o camarada. Grande homem!
Natal à luz da vela
Grupo de forcados amadores do Moita Flores
Francisco Moita Flores é o chamado turbo-autarca. Gere os destinos de Santarém, faz uns comentários na rádio e na tv, escreve uns livros aclamados pela crítica e ainda lhe sobra tempo para argumentos para novelas televisivas. Como não vivo na antiga «scallabis», reconheço a minha limitação para avaliar se o alentejano está a desenrascar-se, mas a oposição socialista acha que não. O PS local não foi de modas e afixou um cartaz com uma caricatura de Moita Flores e seus acólitos, um grupo de forcados que anuncia «dívidas, ilusões e promessas». Dizem ainda os socialistas que o escritor/autarca tem iludido as gentes do concelho com «festas de pompa e circunstância». Aliás, acrescentamos nós, prática em que se especializaram os nossos autarcas de norte a sul. O pior, para eles, é que agora não há guito para a festa do rissol e do croquete. Se quiserem comer, tragam de casa. Olé!
Bocejo sagrado
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