Depois das cenas pouco edificantes protagonizadas por José Eduardo Martins e Manuel Pinho, regressa a postura de Estado à Casa da Democracia. Sónia Sanfona, 37 anos, o fenómeno em «ascensão meteórica», como o insuspeito «Expresso» lhe chamou no sábado, está a concitar todas as atenções. A relatora da comissão parlamentar sobre o caso BPN, operou o milagre ao concluir que Vítor Constâncio foi o último a saber - mais um «cornudo» -, das «roubalheiras» no banco do Loureiro, Oliveira e Costa e pandilha. Não satisfeita, ainda saiu a terreiro, indignada com o timing escolhido para a definição de directrizes do seu partido, que obrigam a que um candidato às autárquicas não seja incluído nas listas para deputados. Sanfona, a «sereia» do Rato como lhe chamou Nuno Melo, provavelmente seduzido pela expressiva beleza da deputada, já chegou a vice-presidente da bancada parlamentar socialista e pelo protagonismo dos últimos dias, promete não ficar por aqui. Há já quem sugira rimas com o seu pitoresco nome.
08 julho, 2009
Os insondáveis desígnios das incompatibilidades II
....A 24 de Julho de 2008, Jorge Neto, do PSD, pediu à Comissão de Ética «que se pronunciasse sobre a necessidade, ou não, de autorização da Assembleia da República ao abrigo do artº 21, nº2, do Estatuto dos Deputados, tendo em conta que foi “...demandado para exercer as funções de árbitro numa Comissão Arbitral em que são partes de um lado, o Clube de Futebol «Os Belenenses» e Pedro Cary e do outro a Federação Portuguesa de Futebol”.» A comissão foi de parecer “Que o Senhor Deputado Jorge Neto não carece de autorização da Assembleia da República para ser árbitro numa Comissão Arbitral”. Ao abrigo da lei, a comissão não encontrou problemas na ligação ao futebol, nem ao facto de exercer advocacia ou de ser professor na então ainda aberta Universidade Independente. Também não suscitou reparos o facto de ser presidente da mesa das assembleias gerais de nove empresas entre as quais a Estoril Sol e a Varzim Sol, e outras ligadas à industria farmacêutica, cablagens eléctricas, serviços financeiros e metalomecânica. Em 2004, Jorge Neto era ainda director administrador de três empresas com sede nas Ilhas Virgens Britânicas. Detinha também, entre outras, 23 907 acções do BPP, 195 800 da Companhia Nacional de Borrachas e 131579 da Sociedade Polisite - Promoção Imobiliária S.A.
Sócrates mandado para a «estiva»
Se tivesse passado à porta do Parlamento, os estivadores tinham feito a folha ao Primeiro-Ministro, como aliás, se comprova nas imagens captadas em S. Bento. Fizeram rebentar petardos e proferiam «insultos muito graves», segundo a oficial Lusa, visando o bom nome de Sócrates. A mesma agência reproduz os impropérios, sem censura: «Sócrates, escuta, és um filho da puta» e «O Sócrates não cumpriu, vai para a puta que o pariu». Na base da «revolta na estiva» está a proposta de uma nova Lei dos Portos. Recorde-se que os estivadores já tinham ameaçado Miguel Sousa Tavares por este ter declarado o seu apoio incondicional ao alargamento do terminal de contentores de Alcântara.
A encenação que faltava
Paris Jackson, 11 anos, permaneceu toda a vida oculta, à semelhança dos seus irmãos, atrás de lenços que lhe tapavam o rosto por imposição do seu pai, Michael. Hoje, no epílogo da homenagem ao cantor, a menina, na sua primeira aparição pública, pegou no microne e, arroupada pela família Jackson, disse, entre lágrimas, que Michael «era o melhor pai que se podia imaginar». Agora se explica que o funeral tenha demorado quase 15 dias a realizar-se. Era este o testemunho/encenação que faltava. Cai por terra a imagem do pedófilo com um terrível génio para dançar e cantar. Mesmo depois de morto, o autor de «Thriller» vai continuar nos tops por muitos e bons anos e continuará também nas bocas do mundo. RIP.
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