28 fevereiro, 2010

Jardim forever

«Andávamos todos enganados. Portugal é isto», disse o emocionado e doce AJ Jardim, a partir da Madeira, para a plateia entusiasta e rendida que o ouvia desde o Coliseu de Lisboa, para elogiar a onda de solidariedade gerada após a tragédia que assolou a ilha. Confesso que tenho muito respeito pela causa madeirense, mas acho que o presidente do governo regional é um verdadeiro manipulador, até mesmo em momentos dramáticos. Durante anos alimentou um dialéctica agressiva e dura com todos os governantes do continente, a maioria socialistas, incluindo as referências pouco abonatórias a um tal «senhor Silva», que hoje é Presidente da República. Confesso que não consigo discernir quem é quem andou enganado, se ele se nós, mas uma coisa é certa: independentemente das concepções democráticas, os madeirenses devem-lhe (e com razão) tudo. Fazer uma estátua quando Jardim se reformar (hoje mesmo disse que iria reavaliar a sua saída do cargo em 2011) parece pouco. Rebaptizem o nome da ilha com o seu nome. No mínimo. Ou então convençam-no a ficar, pelo menos até aos 100 anos. Jardim forever!

Rio bravo

Passaram despercebidas as declarações do director do «JN», Leite Pereira, denunciando que «Rui Rio tentou demitir a direcção do jornal por várias vezes», pressionando administradores da Lusomundo. Já aqui disse que Rio é um político que admiro e provavelmente chegará lá, ou seja, à residência oficial de S. Bento. Mas, à semelhança de Sócrates, tem uma obsessão: a comunicação social. O «Público» e o «JN» são os seus inimigos de estimação, relação essa que o autarca faz questão de cultivar. E se Rio, na aldeia política que é a cidade do Porto se comporta como o director do «JN» diz, nem queremos imaginar o que faria se um dia dirigisse os destinos do país.

Horror na relva


Há uma maldição no Arsenal. Todos os anos um dos seus jogadores é atirado para o estaleiro longos meses devido a uma lesão grave. Aconteceu no passado com Eduardo e Diaby, ontem aconteceu com Aaron Ramsey, jovem de 19 anos, que sofreu dupla fractura de tíbia e peróneo, após uma entrada de Ryan Shawcross (que abandonou o campo lavado em lágrimas), que curiosamente foi convocado pelo seleccionador inglês para um amigável com o Egipto na quarta-feira.

27 fevereiro, 2010

O ano de todas as tragédias


2010 promete entrar para os anais como o ano de todas as tragédias: os sismos no Haiti e no Chile, internacionalmente, e o aluvião madeirense, para consumo doméstico. O tremor de terra desta madrugada é de proporções históricas e de um alcance dificilmente superável, como prova o facto de o efeito tsunami desencadeado ter galgado milhares de quilómetros até atingir, nomeadamente, as costas do Hawai.

Traição com traição se paga

É a coscuvilhice do momento em Inglaterra. Esta é a história de dois amigos verdadeiramente inseparáveis, até que...o capitão do Chelsea, John Terry, terá tido uma relação próxima com Vanessa Peroncel, uma então namorada de Wayne Bridge, seu ex-colega no clube de Londres. Hoje aconteceu o reencontro dos dois no jogo que opôs o Chelsea ao Manchester City. KO técnico para Terry. O City humilhou os «blues» por 4-2 e Bridge evitou o cumprimento de Terry antes do início do jogo, deixando-o de mão estendida.

26 fevereiro, 2010

Não estamos aqui para alarmar ninguém

Prepara-se para a «tempestade perfeita» da próxima madrugada, pelo menos é o que dizem os «manda-chuvas» da meteorologia. Ou será que as previsões vão parir um ciclonezito?

A leveza do chefe

Sócrates foi visitar a fábrica da Salsa, em Famalicão e disse que «o país precisa de se inspirar nos bons exemplos». Contudo, o PM confessou preferir as «Levis 505» e disse mais: «eu que não passo de um canastrão que não tira as suas Levis 505, se me oferecerem umas jeans da Salsa, faço promoção». Começa a ganhar consistência a teoria dos que lhe chamam feirante.

Como uma força que ninguém pode parar

A Igreja católica quer ver os portugueses a colocarem lenços, t-shirts e estandartes nas janelas durante a visita do Papa, Bento XVI, a Portugal, em Maio. Só falta mesmo chamarem o Scolari e a Nelly Furtado para reeditar o verão quente de 2004.

A frase do dia

«O país, o PSD e o Sporting estão iguais», Santana Lopes, ex-presidente do Sporting, ex-presidente do PSD, jornal «Sol», 26 Fevereiro 2010

25 fevereiro, 2010

«Só respondo a isso quando me apetecer»

As inegáveis qualidades de Jardim como líder, não apagam a sua forma de ser autoritária, quase despótica. Essa postura esteve bem à vista na entrevista que concedeu a Judite de Sousa. «Só respondo a isso quando me apetecer», disparou para a jornalista quando esta tentou fazer-lhe uma questão, cortando-lhe a descrição sobre os «abutres» e os «inimigos fidagais» que o criticavam. O «senhor das ilhas» prometeu por três vezes que «vai reconstruir isto», ao longo dos próximos dois anos, mas para tal precisa de mais de um bilião de euros. A julgar pela revelação que ele e Sócrates «enterraram o machado de guerra» e que o primeiro-ministro o tem «surpreendido» na forma como está a acompanhar os trágicos acontecimentos da Madeira, Jardim já deve ter a garantia que boa parte da massa virá do continente e de mais umas migalhas de Bruxelas, pela mão do «amigo» Barroso.

Inspiração socrática

O PSD diz que o país está a caminho de ser uma Grécia. A filosofia desta observação só pode ser explicada pelo facto de Sócrates, o político, ser o homem do leme. O que é que queriam?

O delfim

A indumentária que tem usado nos últimos dias faz com que pareça um cantoneiro. Mas, na realidade, Miguel Albuquerque é o presidente da Câmara do Funchal. Também conhecido pelo «Don Juan» das autarquias por ser um «pinga-amor», Albuquerque tem sido protagonista, por força das circunstâncias. Fala (e bem) todos os dias, quase de hora a hora, inclusive mais do que o chefe Jardim. Tem obra feita na capital da Madeira e agora cabe-lhe a espinhosa tarefa de reconstruir o que a água, a lama e o entulho levaram. O «delfim» de Jardim, quando for necessário substituir o todo-poderoso senhor das ilhas, é capaz de estar encontrado.

24 fevereiro, 2010

A frase do dia

«Saio da RTP para evitar sarilhos com a ERC», Marcelo Rebelo de Sousa, analista político, Correio da Manhã online, 24 Fevereiro 2010

Exercício socrático

A nova Pordata , promovida pela Fundação Manuel dos Santos, é propícia a fazer um exercício bem ao gosto do primeiro-ministro. Aqui vai um exemplo: sabem quantos doutoramentos foram feitos em Portugal em 2008? Resposta: 1496. Trata-se de uma autêntica enciclopédia online sobre o Portugal do último meio século. A consultar.

23 fevereiro, 2010

O arquitecto não dispensa um poleirinho

O director do «Sol» enviou um fax à comissão parlamentar de Ética solicitando o adiamento da sua audição até «que se tenham desvanecido os ecos desta catástrofe». Sustenta o arquitecto que não fazia sentido ir a S. Bento falar de «problemas particulares» quando o país está impressionado com a tragédia da Madeira. Extraordinária argumentação. António José Saraiva, o arauto da liberdade de imprensa cá na terra, fica cego quando sonha sequer que vai ficar sem um poleirinho.
PS: Desprestigiada como anda, a instituição parlamentar cedeu e agendou a audição para sexta-feira. Porca miséria!

A turma dos gazeteiros

Benfica - 4 Hertha de Berlim - 0. Mais de 30 mil espectadores num jogo disputado sob chuva, durante a semana e às 17 horas só pode ser sinónimo de uma de duas coisas ou de ambas: andam por aí muitos desempregados ou muitos gazeteiros a «laurear a pevide».

E tudo a lama lavou

Nutriam um ódio de morte entre si e num ápice caíram nos braços um do outro. «À la minute» esta é a súmula do relacionamento político entre Sócrates e Jardim. A lama e a água levaram tudo e lavaram o imundo relacionamento entre o governo regional e o governo da República. Assim, ao sabor das tragédias, se faz política em Portugal.

A frase do dia

«Tecnicamente morto é quem está na morgue», Alberto João Jardim, presidente do governo regional da Madeira, clarificando a confusão com o número correcto de mortos na sequência da tragédia que assolou a ilha, TVI Jornal, 23 Fevereiro 2010

22 fevereiro, 2010

O vendedor de aspiradores

Guterres era o «picareta falante». Sócrates é o perfeito «vendedor de aspiradores», que repete sem grande brilhantismo, mas com exasperante insistência os seus argumentos. Ouvimos o PM numa entrevista e depois numa conferência e ficamos a saber toda a sua cartilha. O homem é bom a decorar. Tão bom que se lhe perguntarmos sobre o flagelo da fome em África é capaz de debitar, de imediato, as virtualidades do investimento público em Portugal. Com um ou outro deslize, Sócrates até nem se saiu mal na entrevista com o contundente Miguel Sousa Tavares (finalmente um jornalista à altura e sem tiques de subserviência para entrevistar o líder do governo). Sobre o alegado epíteto de «chefe» que Rui Pedro Soares lhe teria chamado nas escutas, Sócrates tem a tirada da noite: «A mim ninguém me trata por chefe». Como o tratarão? Querido líder? Caudilho? Il Capo? Mister?

Um povo e o seu líder

O anúncio da TMN, expresso no símbolo em forma de cruz, é irónico da tragédia que impactou a «pérola do Atlântico». Goste-se ou não da personagem, Jardim tem sabido ser um líder à altura da adversidade. Falou o que tinha que falar, mobilizou os meios, motivou as desgraçadas populações e estimula a rede de influência que tem, dentro e fora do país, para conseguir uma ajuda comunitária que, certamente, estará assegurada. Assim se explica, mesmo que parcialmente, o que faz uma população confiar no seu presidente há tantos anos. O que está mesmo difícil de imaginar é a Madeira sem Jardim.

Prova de fogo

É certo que Sócrates diz o que quer e quando quer. Programado como um robô, o Primeiro-Ministro não diz, nem mais, nem menos uma virgula do que articulou nos bastidores com os seus assessores. Hoje será testado na edição inaugural dos «Sinais de fogo» de Miguel Sousa Tavares, às 21 horas, na SIC. Se o Miguel não foi domesticado entretanto, desde que saiu da TVI, e se resistiu a eventuais «acordos de cavalheiros» com o líder do governo para a realização da entrevista, então podemos ver Sócrates confrontado com muitas dúvidas que permanecem por esclarecer. A ver vamos, como diz o cego.

A frase do dia

«Há mais criminosos nas ruas do que inocentes nas prisões», Cândida Almeida, procurador geral adjunta, Jornal de Negócios, 22 Fevereiro 2010

21 fevereiro, 2010

À deriva, mas de TGV

É nas tragédias que se vêem os países miseráveis. Eu ainda sou do tempo em que morreram dezenas de pessoas em Entre-os-Rios porque uma ponte não foi devidamente vedada ao trânsito por falta de condições. Não seria por possuir um radar meteorológico que a tragédia se evitaria na Madeira, mas esta seria, certamente, antecipada. Três dias de luto nacional. Muita solidariedade nacional e, depois, quando a poeira assentar, continuaremos, mas de TGV, até que a próxima desgraça nos bata à porta.

Para ti, Madeira!

Cristiano Ronaldo realizou esta noite diante do Villareal (6-2) a sua melhor exibição da temporada para homenagear os seus desafortunados conterrâneos. O craque já disse estar chocado e consternado com os acontecimentos, mas não disse como é que pretende ajudar. Uns tostõezitos da sua estratosférica conta eram capaz de dar jeito. Talvez o BES queira fazer uma campanha.

O inferno existe mesmo




20 fevereiro, 2010

O pequeno Haiti na Madeira

De tudo o que ouvimos nas últimas semanas, há três certezas que podemos extrair: Sócrates é mentiroso, resiliente e um tipo de sorte. Para azar dos insulares, e para fortuna do chefe do Governo, o pequeno Haiti que assolou a Madeira vai dar-lhe descanso dos seus escândalos domésticos por uns dias.

A frase do dia

«Sou amigo de Sócrates, mas não sou íntimo», Rui Pedro Soares, ex-administrador da PT, em entrevista ao «Expresso», 20 Fevereiro 2010

Tiger de papel

Nos Estados Unidos, a terra das liberdades e das oportunidades, a expiação dos pecados é feita em câmara lenta e em directo na TV, com os familiares condoídos na primeira fila a contemplarem a humilhação suprema de um seu ente que confessa perante milhões que traiu a mulher e é um tarado sexual. A cena acaba sempre com muita emoção, algumas lágrimas e esta, com o golfista Tiger Woods, concluiu-se com um forte abraço e um beijo na boca da progenitora. Esta é a América zelosa dos bons costumes. Mais um mito que deixou de o ser. E já está. That's all folks!

19 fevereiro, 2010

O aparelho no Facebook

Denuncia o «Zé Manel» Fernandes, o tal que saiu do «Público» pelo próprio pé, mas farta-se de dizer mal do engenheiro, que o «Facebook» está a apagar os grupos anti-socráticos. O ex-director do «Público» diz que o aparelho socialista diz que estes grupos são «impróprios». A ser verdade, investigue-se. Não ponham é o procurador ao barulho, senão o Pinto Monteiro vai dizer que a coisa não tem relevância.

O engenheiro e o «pesetero»

Luís Figo - Foi uma bela ideia este pequeno-almoço, senhor engenheiro. Eu dou-lhe o meu apoio e a PT paga-me umas notas para comprar prendas para as minhas filhas. E eu como vivo no estrangeiro o ano todo, «me dá igual» que ganhe o senhor ou a «velha».
José Sócrates - Ó Luís, toda a gente conhece a tua fama de «pesetero». Porrero, pá!

Liturgias programadas

As declarações ao país de Sócrates começam a repetir-se com preocupante frequência. O registo é sempre o mesmo, desta feita com base num teleponto para nada falhar, sem acrescentar ou provar nada. O pior é que os seus detractores, incluindo o gang das t-shirts, também nada conseguem provar. Vamos andar nisto durante mais algum tempo, com Cavaco neutralizado pela Constituição e pelos timings eleitorais e com o PSD a travar até Março animadas lutas intestinas.

18 fevereiro, 2010

Escutas, take III

O «Sol» vai ter mais uma sexta-feira em grande. Agora são os relatos das escutas com os jovens socialistas Penedos e Perestrelo, metendo Figo ao barulho, o que torna a novela especialmente suculenta. Descobre-se, a fazer fé no «jornalismo buraco de fechadura» (engenheiro dixit) que a grande estrela do Real Madrid e do Barcelona, para além de «pesetero», também gosta de dar umas valentes petas. O caso já galgou fronteiras.

Outra frase do dia

«Perdi as eleições e tinha razão. O primeiro-ministro ganhou-as, mentindo aos portugueses», Manuela Ferreira Leite, na Grande Entrevista da RTP-1, 18 Fevereiro 2010

Diplomacia pela porta dos fundos

Para não criar mais azia ao parceiro «amarelo», Obama recebeu o Dalai Lama quase de forma clandestina. Preferiu outra divisão da Casa Branca, em vez da pecaminosa Sala Oval, para além do facto de esta audiência não ter tido carácter oficial. O presidente americano bem pregou que ia mudar, mas do outro lado do Atlântico também há políticos, e de topo, que teimam em prometer para depois não cumprir.

Tomem lá disto!

Aos gritos de «fascista», «assassino» e «terrorista», o ex-primeiro-ministro espanhol, José Maria Aznar, respondeu com o dedo em riste, mandando os estudantes da Universidade de Oviedo para aquela parte. O nosso Sócrates deve estar mortinho por fazer o mesmo aos seus detractores, mas tem de se conter nos gestos. O povinho até sabe ser tolerante para com os mentirosos, mas é intransigente com más criações...

A frase do dia

«Todas as mulheres deviam ter quatro animais na sua vida: um vison no armário, um jaguar na garagem, um tigre na cama e um burro que pague tudo», Paris Hilton, citada no «Correio da Manhã», 18 Fevereiro 2010

17 fevereiro, 2010

Nove semanas e meia de audições

As corrosivas e irónicas observações de Ricardo Costa desarmam qualquer um. O jornalista disse esta noite que a comissão parlamentar de ética, sociedade e cultura encarregue de ouvir 56 personalidades sobre as maldades do(s) governos na comunicação social vai durar, aproximadamente, nove semanas e meia. Curiosamente, lembrei-me do mesmo que ele. Do desempenho do Mickey Rourke e da Kim Bassinger, no longínquo ano de 1986, neste «movie» pleno de acção - vocês sabem do que eu estou a falar!!! Infelizmente, o sugestivo filme vai dar lugar a uma enfadonha procissão de depoimentos.

Memorabilia Crespo

A patética presença de Crespo em comissão parlamentar teve como momento hilariante a t-shirt que o apresentador mostrou aos deputados e que recebeu na SIC, por correio. Crespo admite nunca a ter usado em público, mas reconhece já ter dormido com ela «várias vezes». Olha, Mário, não a laves, leva-a a um leilão e certamente será arrematada por uma fortuna. É a chamada peça de memorabilia crespiana, rigorosamente a não perder.
PS: O dia foi para esquecer para o pivô da SIC. Belém acaba de enviar uma carta a desmentir Crespo por este ter dito que Belém transmitia «notícias inverídicas».

A frase do dia

«A minha crónica é a minha casa», Mário Crespo, em comissão parlamentar, 17 Fevereiro 2010

Um candidato AMI(go)

Certas tendências soaristas dentro do PS, necessariamente contra Alegre, forçaram a candidatura de Fernando Nobre à presidência da República, a oficializar esta sexta-feira. O presidente da Assistência Médica Internacional (AMI) não é para ser considerado o candidato do «queijo da serra», visto que tem uma carreira e uma instituição que dispensam apresentações e vastos apoios políticos, nomeadamente em sectores do PS e no próprio Bloco. Com a confusão à esquerda, a reeleição de Cavaco parece garantida.

Sempre online

José Manuel Fernandes, o ex-director do «Público» é o chamado internauta compulsivo. Está a falar com os deputados em comissão parlamentar e tem o seu portátil ligado, mantendo-se online no Facebook. Resta saber como é que o homem que está sempre online lida com a gestão famíliar do tempo e as sensibilidades internas lá em casa.

Poupança em telefonemas

A Casa Branca está a utilizar os 140 caracteres do Twitter para corrigir notícias publicadas na imprensa matinal. Como diz José Manuel Fernandes no seu super dinâmico e actualizado Facebook, se este método fosse utilizado em São Bento, Sócrates e os seus assessores (logo, o Estado) iam poupar muito dinheiro em telefonemas.

16 fevereiro, 2010

O rei do Carnaval

O engenheiro foi protagonista nos corsos carnavalescos desta molhada terça-feira. Mesmo a sorrir, aparece na imagem à beira de estatelar-se, tal e qual como na vida real. Mas ainda resiste. Como disse Henrique Neto ao «CM», «Santana Lopes foi demitido por menos»...

Muy caliente

Perita em parcerias na produção de videoclips, Shakira virou-se agora para o mundo do ténis, protagonizando com o espanhol Rafa Nadal um teledisco escaldante de «Gipsy», o seu novo single, que será lançado dentro de 10 dias. O parzinho, quase sem roupa e corpo a corpo, promete dar que falar, mas só no pequeno ecrã, desmentindo o rumor que dava conta de um novo romance mediático, depois de Nadal e Shakira terem sido vistos a jantar num hotel de Barcelona, cidade onde foi gravado o video.

Estádio «verde»

Em Inglaterra é tudo diferente. No estádio Goodison Park, em Liverpool, onde o Sporting joga com o Everton para a Liga Europa, ouviu-se durante a primeira parte um aviso através da instalação sonora, em português do Brasil, avisando os adeptos leoninos para a proibição de fumarem no recinto, pelo facto de o estádio dos «toffees» ser «verde». Ecológico, bem entendido. Lei é lei e mesmo em infraestruturas desportivas a céu aberto, as proibições além-Mancha são mesmo para levar a sério.

15 fevereiro, 2010

Alberto «Gama» Jardim, o explorador da República

A Madeira anda com malapata. A dívida não pára de crescer e a chuva prejudicou os festejos carnavalescos. O eterno rei do entrudo madeirense chama-se Alberto João Jardim e este ano vestiu a pele de Vasco da Gama, o explorador e navegador português. O outro Gama, o do Governo Regional, é mais especialista em explorar os recursos nas arcas continentais. Um verdadeiro caso de amor e ódio. O que seria de nós sem este homem?