Peter Robinson, o primeiro-ministro da Irlanda do Norte, está no olho do furacão desde a publicação da reportagem da BBC que revelou que a sua esposa, aproveitando a sua influência, ajudou o seu ex-amante, 39 anos mais jovem, a montar um café em Belfast. Pese embora ter o apoio do seu partido Robinson anunciou que abandona o cargo por seis semanas (tempo máximo permitido por lei), ficando o executivo entregue à ministra das Empresas, enquanto é investigado o escândalo sobre os recursos públicos. Não é uma decisão muito frequente, mas bem que podia ser seguida em muitos países, nomeadamente em Portugal e Itália, onde os escândalos de corrupção salpicam todos os dias as páginas dos jornais. O pior é sempre o desfasamento entre o tempo da justiça e o tempo político. Sócrates até tinha ganho uns pontos na consideração popular se tivesse seguido o exemplo do seu colega irlandês quando estalou o caso Freeport. O governo ficaria entregue ao clone Silva Pereira e se calhar, devido às semelhanças fisionómicas, ninguém dava pela troca.
12 janeiro, 2010
O professor sem tapete
E vão duas: depois da TVI, a RTP. Em nome de um alegado pluralismo, imposto pela saída de Vitorino, tiraram o tapete a Marcelo no canal do Estado. O professor queixa-se, em declarações ao «I», que «não sai pelo próprio pé» e que o timing é algo irónico, na medida em que estão sobre a mesa temas quentes como a liderança do PSD, o Orçamento e as presidenciais. Mas como, e bem, avisa o «Corta Fitas», da última vez que Marcelo mudou de canal, mudou o governo. Será?
Aluga-se (o que resta de) corpo para tatoo
David Beckahm, o primeiro jogador de futebol da era pop, é mais conhecido no mundo pelo que faz fora do campo do que propriamente dentro dele. A nova atracção do craque inglês é a tatuagem, no lado direito do abdomen, retratando o Cristo que aparece no quadro do artista Matthew R. Brooks 'The man of sorrows'. A avaliar pelo facto, já falta pouco para o bem decorado corpo de Beckham, com estrelas, anjos, rosas e o nome dos filhos, ficar completamente preenchido. Aluga-se espaço!
Má sorte chamar-me assim...
O Intendente, freguesia de Lisboa, quer mudar de nome para afastar a «má fama» derivada da associação aos fenómenos da droga e prostituição. Os comerciantes defendem essa ideia, partilhada pela própria junta. Esse mesmo legítimo anseio será, certamente, apoiado pelos populares da Buraca, na Amadora, Coina, no Barreiro, Picha, em Pedrógão Grande ou Venda das Raparigas, em Leiria, só para citar alguns casos mais flagrantes.
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