05 agosto, 2008

Mais um funeral à vista

Era uma vez um administrador de um jornal que despediu colectivamente 32 jornalistas a uma sexta-feira, anunciou o encerramento do jornal para «modernização em termos gráficos e de conteúdo» durante todo o mês de Agosto e na segunda-feira colocou o mesmo jornal na rua, com o reforço da tiragem, e com um corpo redactorial, mais curto, mas completamente renovado. Isto aconteceu em Portugal. O título em causa chama-se «O Primeiro de Janeiro», tem sede no Porto, e conta com 140 anos de vida. Mas o melhor talvez seja falar de morte. Prepare-se o enterro. Com donos destes, não irá longe.

Penhorar primeiro, perguntar depois

Com a corda na garganta devido à diminuição da receita fiscal arrecadada, o fisco não vai molhar os pés neste Verão. O senhor director geral dos impostos deu ordem para a mobilização total dos inspectores. Tocar à campainha dos contribuintes faltosos é o primeiro passo procedendo-se, de seguida, ao levantamento dos bens que o faltoso tenha para penhorar. Isto, sem um aviso prévio para estes contribuintes, alguns deles, até apostamos, estão de boa fé. Como diz a sempre sábia vox populi: o fisco dispara primeiro e pergunta depois.
A seguir à inspecção aos casamentos e às quintas para os «copos de água», só falta os «cérebros» da administração fiscal se lembrarem de ir espiolhar nas agências funerárias.

Que tal um peditório para compensar a crise dos nossos queridos bancos?

Cinco maiores bancos portugueses lucram menos 625,2 ME devido à crise financeira, Agência Lusa, 5 Agosto 2008

Libertem os «escravos» da bola

Continua o defeso agonizante para os «escravos» da bola. Moutinho, Cristiano e Moutinho, são as faces de uma mesma moeda. O tempo passa. E nada. Cabisbaixos, contrariados, e pressionados pelos seus gulosos agentes e representantes, o mais certo é continuarem onde estão, com adeptos desconfiados e sem ambiente para jogar ao nível a que habituaram as massas. Menos mal que continuam a ganhar fortunas.É duro ser «escravo» da bola nos tempos modernos!
PS: Entretanto, já circula na net uma petição para Retirar a braçadeira de capitão a João Moutinho. Só para sportinguistas...

O incontinente verbal

Fazendo uso do seu melhor estilo de desordeiro, Mourinho já começa a criar as primeiras inimizades em Itália. Chamou «velho» ao treinador da Juventus, ao mesmo tempo que dizia que Claudio Ranieri «nunca ganhou nada de importante». Ranieri, que curiosamente também tem no seu curriculum ter sido treinador do Chelsea, apelou para que o técnico do Inter «o respeite, enquanto colega de profissão». Veremos se os resultados acompanham a carreira do «Il Speciale», por terras transalpinas. Caso contrário, terá de meter a viola no saco.

Por detrás de um grande jogador...


Enquanto aguardam ansiosamente por Cristiano Ronaldo, os adeptos do Real Madrid tiveram hoje um pequeno consolo com a apresentação do holandês Rafael Van der Vaart. Na sessão fotográfica o novo reforço «merengue» foi ofuscado pelas tropelias do filho e pela escultural elegância da sua bela esposa. Os fotógrafos não sabiam bem para onde haviam de disparar. Pela amostra, a vistosa lady é mesmo a dona da bola.

Humor ardente

Retrato de um cidadão português, de classe média, fustigado pela crise global, em pleno gozo das férias de Agosto