28 maio, 2011
Fábio cambalhota
Retiro quase tudo aquilo que disse no post de ontem sobre o Fábio Coentrão. Depois de ter recusado os convites pessoais do líder socialista, o miúdo disse que participou na acção de campanha com o «Socas», esta manhã, em Caxinas, a pedido do sr. presidente da Câmara de Vila do Conde. Os jogadores tal como os políticos também são todos iguais. Um Coentrão pouco difere de um Figo.
Garcia Pereira X 16
Para pedidos similares, decisões diferentes. Um juiz indeferiu o pedido do MEP para realizar debates com outras forças partidárias. Hoje, outro juiz do tribunal de Oeiras acedeu à pretensão do MRPP de Garcia Pereira para o mesmo fim. O senhor magistrado deliberou a realização de 16 debates envolvendo o MRPP e todas as forças partidárias, duelos repartidos pelas três estações televisivas na próxima semana. Não se sabe se haverá agenda e paciência para cumprir a deliberação judicial, sob pena de os faltosos, operadores televisivos principalmente, poderem pagar uma coima. Ver Garcia Pereira em 16 debates diferentes não é apetitoso, mas se fizer um alargado com José Manuel Coelho, vou parar tudo o que estou a fazer para ver quem ganha este combate de boxe, ao melhor estilo Tyson-Foreman. Montem o ringue.
O outro emissário do FMI
O antigo «portero» do Real Madrid vem amanhã actuar em Lisboa, não no relvado, mas no palco do Atlântico. Chama-se Júlio Iglésias e vive marcado pela macabra coincidência que sempre que tem um concerto marcado para Portugal, o FMI anda por cá. Aconteceu em 1983, quando estávamos falidos, tendo o governo proibido a realização do espectáculo para evitar a fuga de divisas para pagar o seu elevado «cachet». 28 anos volvidos estamos igualmente tesos. Apesar disso, não se suspeita que Teixeira dos Santos decrete a proibição do concerto, até porque a moeda única tem muitos defeitos, mas algumas virtudes. Para os mais supersticiosos, e sabendo que Iglésias tem a provecta idade de 67 anos, o mais natural é que não regresse ao nosso país. Se tal fosse sinónimo de FMI «out of here», talvez não fosse má ideia. Ou seria?
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