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A RTP foi à rua ouvir o que os oeirenses têm a dizer sobre o seu autarca, condenado pela justiça a uma pena efectiva de 2 anos. Os inquiridos, não sabemos se escolhidos por sorteio ou pela linda cor dos olhos, não se fizeram rogados e o tom das respostas foi, em traços gerais, o seguinte: «Ele até pode roubar, mas tem obra feita».
Estamos cada vez mais parecidos com o Brasil, em que os candidatos do tipo Isaltino foram apelidados de «eu roubo, mas faço». Para sermos ainda mais felizes só nos falta o petróleo e o crescimento económico. As raparigas bonitas e as caipirinhas já cá temos, prescindimos da importação.
Nunes Liberato, o chefe da Casa Civil do professor Cavaco, andava ao princípio da noite de hoje, na Fnac do Colombo, esvoaçante entre a secção de livros de política e de turismo. Parecia estar a fazer tempo, sem fito concreto em qualquer obra. Não se confirma que o braço direito do Presidente tenha ido a uma das livrarias mais concorridas da capital para levar todo o stock disponível dos livros de poemas de Alegre e os de ajuda humanitária de Nobre, nem sequer que o baixinho Liberato tenha perdido o seu tempo a passar os olhos pelo «best-seller» do momento, «Alberto João Jardim - O Rei da Madeira», a biografia não autorizada do grande líder insular.
«O valor mediático do alpinista João Garcia é de seis milhões de euros. Vou ali queimar a ponta do nariz e já venho», lido (algures) no Facebook, 14 Julho 2010
O Crespo anuncia, com um ar solene que até irrita, que o suplemento dedicado a Portugal hoje publicado no «Financial Times» (FT), que inclui uma entrevista com o incorrigível optimista Mr. Sócrates, custou 240 mil euros, pagos por empresas públicas nacionais e outras privadas, com negócios com o Estado. Sinceramente não me choca demasiado, considerando o despautério que por aí anda em termos financeiros. Há malta que insiste em preocupar-se com as migalhas. Estamos fartos de ouvir dizer que é preciso «vender» o país lá fora. Se o «FT» é dos jornais mais prestigiados do mundo, não vejo qual é o drama.PS: Já sei que vou despertar a ira de assíduo visitante deste blog, mas custa-me mais ver o seleccionador nacional «abichar» 700 mil pela participação do Mundial. Mas como se mencionava no post anterior, é tudo uma questão de critério.
Confesso que tenho dificuldade em perceber os critérios do alinhamento dos telejornais. A partida da selecção nacional para o mundial de futebol abre o noticiário, uma medalha de ouro num europeu ou num mundial de atletismo também merece honras de abertura de «telejornal», mas a vitória de um português numa etapa da mais prestigiada prova ciclista do planeta tem apenas 5 minutos de noticiário às...20h50. Leram bem. Com o pormenor histórico de que um português não subia ao pódio mais alto do Tour há mais de 20 anos. Não deve ser para perceber.
Vitória portuguesa no Tour de France, na localidade alpina de Galp, no dia da Bastilha. Sérgio Paulinho é o quarto português, depois de Joaquim Agostinho, Paulo Ferreira e Acácio da Silva, a ganhar uma etapa na mais prestigiada prova de ciclismo do mundo.
«Ontem, ao ver na televisão o Ferrari de Cristiano Ronaldo derrapar, fugindo de traseira, para escapar aos paparazzi, lembrei-me da Princesa Diana, e assaltou-me um pressentimento terrível de que esta história...tal como a da Princesa, ainda vai acabar mal», Domingos Amaral, Correio da Manhã, 14 Julho 2010
Terminaram os «encierros» de S. Fermin, em Pamplona. Este ano com dezenas de feridos a registar, mas sem mortos. Para o ano há mais «fiesta» brava.