17 maio, 2010

O Presidente "Dum-Dum"

Já não chove por aqui, mas Cavaco continua a procurar passar por entre os pingos da chuva política. Argumenta que promulga, contrariado, o casamento dos homossexuais para não arrastar o melindroso assunto para a lama parlamentar e, já agora, não confessa, para não perder uns milhares de votos preciosos a alguns meses da sua reeleição. Mais uma trivialidade. O catedrático do «Jornal das Nove», Medina Carreira, não tem dúvidas: «somos um país de amadores». PS: A assessoria do Palácio de Belém tem que ter cuidado com a imagem do Presidente. Quem viu o directo constatou que duas incomodativas moscas estiveram permanentemente a sobrevoar Cavaco, no que constituiu um claro ataque à sua integridade física. Acabou o "Dum-Dum" nas despensas do Palácio?

Para a escola, já!

Depois do célebre «Como estás, companero?» para Zapatero, Sócrates voltou hoje a protagonizar um ridículo e divertido momento de parolismo nacional ao falar um castelhano lamentável em Espanha. Para os anais fica mais uma tirada: «Para dançar el tango son necessários dos» (sic). Arrasador. Se o Instituto Espanhol tiver o olho para o marketing que a Olympus teve depois do episódio do deputado caça-gravadores, em breve veremos publicidade em tudo o que é sítio com a seguinte frase: «Quer fazer, com mestria, tudo o que pensamos do homem e provavelmente nunca tivemos coragem de dizer.

Descubra as diferenças


Tango no país do fado

Louçã tem razão: o País passou a ter dois Sócrates. O do PS, o original, e o do PSD, a cópia. As palavras do Primeiro-Ministro em Madrid, de apoio e elogio a Passos Coelho, vão nesse sentido.
«Como se diz em espanhol para dançar o tango são precisos dois. Durante muitos meses não tinha parceiro para dançar. Felizmente houve uma mudança na oposição. O País tem agora um líder que olha para a situação com responsabilidade e patriotismo». Olé!