13 maio, 2009
Sina lusitana
O turco Ali Agca, que tentou assassinar o papa João Paulo II na Praça de São Pedro, em Roma, em 1981, disse já ter iniciado o processo para obter a nacionalidade portuguesa, em entrevista publicada hoje no jornal La Repubblica. O ex-membro do grupo terrorista turco Lobos Cinzentos, espera sair da prisão dentro de «alguns meses». Com alguma sorte, ainda vem bater à Santa Casa da Misericórdia cá do burgo. Com tanta nacionalidade para escolher, o turco havia logo de se lembrar de nós. Temos cá uma sina para atrair bandidos e malta pouco recomendável...
As sementes do separatismo
Imaginem um FC Porto-Guimarães para a final da Taça de Portugal, disputado no Estádio do Jamor, e em que o hino nacional era violentamente assobiado, com o Presidente da República presente. Aqui mesmo ao lado, aconteceu precisamente isso. Com os reis de Espanha na bancada prontos para assistir à final que leva o seu nome, o coro de assobios ecoou no estádio Mestalla, em Valência. Antecedendo a final da Taça de Espanha, entre Barcelona e Bilbao, começou a tocar o hino espanhol que, exceptuando a orquestra e os jogadores, pouco terão escutado. A TVE, televisão estatal, omitiu propositadamente o momento na transmissão que efectuava para todo o país. Algumas bandeiras independentistas, de bascos e catalães, e outras com as inscrições «We are nations of Europe, Goodbye Spain» foram desfraldadas em Valência. Lamentável exemplo para um dos países que mais progrediu a todos os níveis no «velho continente», mas que não consegue erradicar a semente do separatismo, disfarçado de nacionalismo.
O magistrado das «cobranças difíceis»
O magistrado que ajudou a Fatinha a fugir para o Brasil, também «pregou» um susto aos dois procuradores que têm a cargo o Freeport. Pelo menos é esta a conclusão do inquérito «soprado» para alguns jornais. Estranha-se que Lopes da Mota, uma espécie de especialista em meter mãos em «trabalhos sujos» e «cobranças difíceis», não se tenha demitido ou seja forçado a resignar do Eurojust, uma instância judicial de elevada responsabilidade ao nível europeu. Como por artes mágicas, o ministro da Justiça, o outro Costa, também nada diz. Sócrates muito menos. O negócio dele é mais «Magalhães». O melhor é mesmo esperar pelas notícias da Manuela às sextas à noite para assistir a mais malhação no governo.
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