28 junho, 2009

A verdade em «Privado»

Mesmo em tempo de tremendas dificuldades para os projectos jornalísticos, sai esta quarta-feira para as bancas o número de estreia do semanário «Privado». «A verdade doa a quem doer», é o seu mote. O jornal surge na sequência da mudança de mãos dos jornais «Crime» e «Diabo», que motivou uma limpeza de efectivos nestes jornais, alguns deles associaram-se a este projecto. Como colunistas, destaque para o ex-presidente do CDS, Manuel Monteiro, o crítico de cinema, Lauro António, o estratega do 25 de Abril, Otelo Saraiva de Carvalho, o blogger que denunciou o caso da licenciatura do Primeiro-Ministro, Balbino Caldeira e o suposto autor da carta anónima que envolveu Sócrates no caso Freeport, Zeferino Boal. Para a edição inaugural, e de acordo com o número zero distribuído na semana que passou, são prometidas «revelações bombásticas» sobre o caso Maddie.

O clima ao contrário


Há uma semana o país estava a torrar com os termómetros acima dos 37 graus. Hoje, se não fosse a temperatura acima dos 20 graus, este seria o perfeito dia de inverno. Também hoje, a protecção civil inglesa emitiu, pela primeira vez na sua história, um alerta de calor nos próximos dias para as ilhas britânicas. Temperaturas acima dos 30 graus, noites cálidas, muita humidade e possibilidade de trovoadas, é o menu para a semana que amanhã começa, além-Mancha. Com a imprevisibilidade a tomar conta do clima e as estações do ano a tornarem-se cada vez mais incaracterísticas, qualquer dia será missão quase impossível marcar férias para os meses tradicionais de Verão e apanhar o tempo condizente com a época.

A saque

De forma muito tímida, vão surgindo pequenas notícias sobre os «arrastões» praticados no recém-estreado Dolce Vita Tejo, no concelho da Amadora. Parece que a maior superfície comercial do país goza de boa imprensa e ninguém quer alarmar a opinião pública com notícias que o shopping está a saque. Desde que abriu, em Maio, já se verificaram cerca de uma dezena de roubos perpetrados por turbas. Nunca menos de duas dezenas de elementos. A última investida aconteceu na loja Staples. «Voaram» máquinas fotográficas e de filmar avaliadas em mais de dez mil euros. Noutras lojas, os meliantes ousaram entrar e trocar de roupa. Vestindo e calçando as melhores marcas. Fugiram, em seguida, tranquilamente, perante a passividade da segurança.