24 fevereiro, 2013

Itália é isto!



Eu cá para mim acho que a Itália consegue ser um país bem mais estranho do que o nosso portugalzinho. É unico porque consegue ter mais mafiosos e corruptos, vota não num só dia, mas em dia e meio, junta meninas de seios desnudos a dizerem «Basta Berlusconi», o boletim de voto assemelha-se a um panfleto do «Continente» e, a suprema diferença, consegue ter como quatro putativos candidatos ao poder, dois comediantes, Beppe Grillo, que sempre foi humorista e mais recentemente se virou para política, e Silvio Berlusconi que toda a vida foi palhaço sem nunca se cansar. Para além disso, há um professor com um ar que mete respeito chamado Monti e um tal Bersani, que foi já foi comunista, mas ao qual lhe falta o tal toque especial que só o pode converter num grande chato. Perante isto o saldo só pode ser...ingovernabilidade. Sinceramente, ter Berlusconi no poder e ver Grillo como parceiro de coligação, que viabilizaria as suas soluções no Parlamento, seria uma espécie de sonho de uma noite de verão. Voltarei ao tema amanhã.

Mais do que um jogador, uma multinacional

Que bela estreia do «rei» Beckham no Parque dos Princípes, com a camisola do PSG. Vitória, liderança e neve a rodos. Deu graça ver a «spice» Vitoria enrolada num caríssimo casaco de peles no camarote e...«that's all folks». Isto parece ter tudo a ver com futebol, mas é pura imaginação. De futebol Beckham tem cada vez menos, agora é uma multinacional que ali anda no relvado e no banco a atrair sponsors e vendas de camisolas.

Uma volta à Portugal da canção


As «grandoladas» que perseguem os ministros e secretários de Estado deste governo já preenchem quase todas as capitais do distrito. As próprias aberturas dos telejornais fazem lembrar autênticos festivais da canção. Só falta ouvir alguém dizer do outro lado da linha: «O juri reunido na cidade da Guarda, decidiu atribuir a seguinte votação: «Grândola, Vila Morena», 10 pontos». Sugiro que quando a Grândola chegar à Madeira e aos Açores, se passe para a fase «E Depois do Adeus». Não é das melodias mais fáceis de de cantar em manada, mas tem a força de furacão.